Cientistas descobriram as células cerebrais que nos tornam únicos

Uma equipa alargada de investigadores identificou mais de 3.000 tipos de células cerebrais humanas, que revelam características que nos distinguem de outros primatas.

A complexidade do cérebro humano desconcerta a comunidade científica há bastante tempo. Os investigadores têm tentado compreender e mapear a composição celular deste órgão para melhor compreender o funcionamento do nosso corpo.

Agora, uma equipa de cientistas descobriu mais de 3.000 tipos de células cerebrais no cérebro humano, incluindo a forma como estas ligações tornam cada pessoa única.

Segundo o BGR, o mais recente estudo baseou-se em investigações anteriores, que mapearam os tipos de células cerebrais de determinadas regiões do cérebro, como o córtex. Esses estudos encontraram mais de 100 tipos diferentes de células cerebrais, mas a nova investigação permitiu alargar o mapeamento cerebral a quase 100 partes diferentes do cérebro.

Nesta investigação, os investigadores descobriram que mesmo as partes mais antigas do nosso cérebro, que se pensava serem simples, são altamente complexas.

O estudo, cujo artigo científico foi publicado recentemente na Science, é uma parte importante de um catálogo que tem como objetivo catalogar o tamanho e a complexidade dos nossos cérebros e a forma como as ligações entre essas células nos tornam únicos.

Atualmente, este catálogo engloba 21 artigos diferentes, publicados em revistas como a Science, Science Advances e Science Translational Medicine.

Descobrir de que forma estas ligações entre células nos tornam únicos ajudará os cientistas a compreender melhor o cérebro humano e a sua evolução. Ainda que os cientistas afirmem que “todos nós partilhamos uma matriz comum”, a variação destes blocos de construção define realmente quem somos.

Além disso, estas descobertas podem ajudar a comunidade científica a conhecer melhor a forma como as doenças cerebrais afetam os cérebros de diferentes pessoas.

ZAP //

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