“Apenas amigos”. CEO processa mulher em 2 milhões de dólares depois de ser rejeitado

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ZAP // AeroLion Technologies; Nextvoyage / Pexels

Batalha judicial entre dois amigos arrasta-se pelos tribunais de Singapura, que tem rejeitado múltiplas vezes os processos.

Um CEO de Singapura levou a rejeição demasiado a peito, depois de a mulher com quem tentava envolver-se romanticamente se ter recusado a manter uma relação que passasse da amizade. Como tal, o empresário tenta agora processar Nora Tan, assim é o seu nome, e obter 2.3 milhões de dólares singapurianos.

Na visão do rejeitado, K. Kawshigan, a mulher feriu a sua “reputação brilhante” e originou “trauma, depressão e impactos” múltiplos na sua vida. Para além deste processo, o empresário também já tentou, através da justiça, obter uma compensação de 16 mil dólares por esta ter “quebrado um acordo” que visava o melhoramento da relação.

De forma pouco surpreendente, o tribunal rejeitou a queixa, com a justificação de que o CEO fez alegações “sem fundamento” e que se aproveitou do processo para “intencionalmente gozar ou oprimir a acusada“, citou o The Strait Times.

“Este tribunal não será cúmplice da tentativa calculada de coagir o réu que, após anos a compactuar com o egocentrismo do queixoso, decidiu enfrentar as suas ameaças em vez de, de forma cobarde, ceder às suas chantagens”, expressou-se o tribunal relativamente ao primeiro processo. Quanto ao segundo, um pré-julgamento deverá acontecer a 9 de fevereiro.

Segundo a Fox News, o indivíduo em questão é K. Kawshigan, o CEO da D1 Racing, uma competição de corridas de drones, e o manager de desenvolvimento comercial da AeroLion Technologies, uma empresa também ligada à produção de drones.

A aparente relação dos dois terá começado em 2016, mas a situação só se agravou em 2020, quando Tan descobriu que os dois não tinham o mesmo objetivo a longo prazo. Segundo as alegações, Tan deu a conhecer a sua vontade de manter apenas uma amizade e foi aí que manifestou o seu desconforto, sentindo necessidade de implementar barreiras e restrições às suas interações.

Mas K. Kawshigan não foi o único a recorrer à justiça. Também Tan decidiu pedir a intervenção dos tribunais após sucessivas tentativas de aproximação contra a sua vontade. Esta iniciativa, por sua vez, foi respondida com outra ação legal, a qual ameaçava responder com outro processo com uma “base jurídica mais forte“.

Foi neste contexto que os dois acordaram numa tentativa de melhorar a sua relação, frequentando até “terapia de casal” durante um ano. No verão de 2022, Tan concluiu que atingira os limites, propondo que as interações entre os dois cessassem. A notícia não foi naturalmente bem recebida pelo empresário.

Kawshigan processou Tan em julho, alegando que também perdeu capacidade de continuar com a sua atividade profissional normal, para além dos custos da terapia para superar o “trauma”.

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1 Comment

  1. Eh pá…. isto é bem jogado. Como é que nunca me lembrei disto… Tinha feito fortuna na adolescência… Era cada tiro, cada melro. Também ia a todas 😉

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