Aos 17 anos e 311 dias de idade, Ansu Fati tornou-se, este domingo, o jogador mais jovem de sempre a marcar um golo ao serviço da seleção espanhola.
O extremo marcou o terceiro dos quatro golos da vitória de Espanha frente à Ucrânia, em jogo a contar para a Liga das Nações.
O encontro não poderia ter começado de melhor forma para Fati. Logo aos dois minutos de jogo, o jogador sacou um penálti ao ser derrubado dentro da grande área. Sergio Ramos converteu da marca dos 11 metros.
Decorria o 33.º minuto de jogo quando Ansu Fati voltou a fazer das suas. O jogador do FC Barcelona recebeu a bola fora de área, tirou um defesa da frente e desferiu um remate colocadíssimo, que ainda bateu no poste antes de entrar na baliza.
Assim, Fati tornou-se o mais jovem de sempre a marcar com a camisola espanhola, batendo um recorde de 95 anos que pertencia a Juan Errazquin, que em 1925 havia marcado à Suíça com 18 anos e 344 dias.
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O jogador natural da Guiné-Bissau também detém o recorde de mais jovem de sempre a marcar pelo FC Barcelona, a marcar na Liga dos Campeões, a bisar na La Liga, a marcar e assistir na liga espanhola e a marcar ao serviço de uma seleção europeia campeã do mundo.
O selecionador espanhol, Luis Enrique, ficou rendido à qualidade do jovem e não poupou elogios. “Ele está muito satisfeito e tem razões para isso. Tem apenas 17 anos e precisa de amadurecer, mas se com 17 anos faz tudo isto no segundo jogo pela seleção…”, atirou o técnico no final do encontro.
“Tem vontade de trabalhar e é humilde. Com 17 anos, podes ficar com ideias na cabeça, mas ele é um rapaz tranquilo e humilde que tem os pés assentes no chão. Sei do que ele é capaz, mas não me lembro de ver um miúdo com esta idade fazer uma jogada assim, ainda por cima logo a começar o jogo”, acrescentou.
Luis Enrique deixou ainda a ressalva de que Fati não é perfeito e é normal que nem sempre se exiba a este nível. “É preciso entender que Ansu Fati vai fazer um ou outro mau jogo no futuro. O que não é normal é ter esta influência com esta idade”, realçou.
