Uma amostra de ADN, colhida de um norte-americano da Carolina do Sul após este ser detido por apontar uma arma, permitiu às autoridades desvendar um caso antigo, identificando-o como principal suspeito do homicídio de uma mulher. O caso ocorreu há quatro décadas.
Segundo noticiou a agência Associated Press, Charles Ugvine Coleman, de 65 anos, foi detido na semana passada e acusado de violação e homicídio de Elizabeth Ann Howell Wilson, que desapareceu a 20 de março de 1976, disseram as autoridades.
A reviravolta aconteceu a 27 de abril, quando um homem chamou a polícia alegando que outro indivíduo lhe ofereceu 20 dólares para comprar ‘crack’, tendo disparado uma arma quando este não entregou a droga, de acordo com um relatório das autoridades. Coleman acabou por ser encontrado numa loja próxima ao local, sendo detido.
A lei da Carolina do Sul exigia que o ADN de Coleman fosse coletado após a sua prisão em abril, visto que apontar uma arma de fogo é um crime punível com pelo menos cinco anos de prisão, em caso de condenação.
Coleman declarou-se culpado em setembro e foi condenado a cinco anos de prisão, com a pena suspensa caso cumprisse dois anos e meio de liberdade condicional com sucesso.
Em seguida, quando chegaram os resultados do ADN, as autoridades ligaram-no às evidências encontradas quando o corpo e o veículo de Elizabeth Ann Howell Wilson foram descobertos no Condado de Fairfield, relatou o Herald of Rock Hill. A mulher trabalhava numa fábrica no condado de Chester, nas proximidades.
Coleman pode agora enfrentar a prisão perpétua. O homem já foi condenado em 1977 a 12 anos de prisão por agressão com intenção de matar, invasão de propriedade e furto.