Galp
A antiga refinaria da Galp, em Matosinhos
Uma comitiva de empresários e ministros estará de visita à cidade em maio. O objetivo é investir na saúde, turismo e imobiliário.
Em maio, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, vai receber uma comitiva da Arábia Saudita composta por “cem empresários” e “três ou quatro ministros“, avança ao JN Luís Filipe Menezes, presidente do Conselho Empresarial Luso-Saudita.
Este Conselho, a Câmara do Porto e a Câmara do Comércio e Indústria Árabe-Portuguesa já reuniram para preparar os trabalhos.
O principal foco do país do Médio Oriente no Porto é Matosinhos, mais propriamente a antiga refinaria da Galp, em Leça da Palmeira.
Este lugar está desativado desde 2021 e, segundo Menezes, “tem os mesmos recursos que Cascais. A zona está livre para ser usada em grandes projetos”. E acrescenta que “todos sabemos que pode ser uma área fantástica e que pressupõe uma capacidade financeira extra”.
Mas o investimento não se fica por aqui. Há oportunidades também noutros setores, garante Rui Moreira, e o investimento alarga-se ao Porto. “Estamos a falar de oportunidades nos setores da saúde, do turismo e do imobiliário. Precisamos de investimento em habitação. Queremos uma cidade que seja capaz de gerar emprego de qualidade”.
O presidente do Conselho Empresarial Luso-Saudita, Alwalid Al-Baltan, diz que “podemos criar grandes oportunidades de investimentos para sauditas e portugueses”. Garante que “o Porto é uma cidade industrial e a associação está a virar-se para a produção”.
Agora, assegura a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro, “compete à Galp avaliar os investimentos” e “à Câmara garantir o cumprimento das regras”.
O projeto atual para reaproveitar a antiga refinaria da Petrogal tem em vista a criação de um Innovation District, ou seja, um polo tecnológico, descrito no projeto como “uma pequena cidade tecnológica com vista para o mar”.
Para além disso, vai ser construído um um polo da Universidade do Porto em terrenos anexos à refinaria.
