Desde as primeiras horas que o vermelho dominou o mapa eleitoral. As projecções anunciam: Donald Trump eleito presidente.
Donald Trump vai ser novamente presidente dos Estados Unidos da América.
Os resultados finais das eleições presidenciais desta terça-feira ainda não são oficiais, à hora da elaboração deste artigo, mas só um “milagre” colocaria Kamala Harris na Casa Branca.
Desde as primeiras horas que o vermelho (do Partido Republicano) dominou o mapa eleitoral, sobretudo na Costa Leste. Mais tarde, estados-chave como a Carolina do Norte, Geórgia e essencialmente a Pensilvânia foram declarados para o lado republicano, mesmo enquanto ainda se contam os – muitos – milhões de votos.
A FOX News foi a primeira a anunciar: Trump vai voltar a ser presidente dos EUA, apontando já 277 votos eleitorais garantidos, quando são precisos 270 para garantir a vitória.
Diversas projecções, como a da Reuters, da Associated Press ou da CNN, colocam Donald Trump com 266 ou 267 votos eleitorais. E ainda lidera em estados-chave como Michigan e Wisconsin.
Foi precisamente o Wisconsin (10 votos eleitorais) que, horas depois, confirmou a vitória de Donald Trump em todas as principais projecções.
Kamala Harris tinha apenas pouco mais de 200 votos eleitorais e precisava de ganhar em todos os Estados para dar a volta ao resultado global. Daí o “milagre” necessário para o Partido Democrata vencer.
Nesta altura, Donald Trump tem perto de 51% dos votos, enquanto Kamala fica com 47%. São mais de 5 milhões de votos a separar os dois candidatos, quando ainda falta fechar a contagem em 7 Estados.
O Senado também foi ganho pelo Partido Republicano. A derrota dos democratas em Virgínia Ocidental e Ohio foi essencial.
A Câmara dos Representantes ainda não está fechada, mas também aqui os republicanos lideram com cerca de 200 representantes contra 180 dos democratas.
Festa e silêncio
Foi uma noite em que Donald Trump superou as expectativas de muita gente, de muitos analistas.
O candidato já declarou triunfo e atirou: “É uma vitória política nunca vista no nosso país. Acredito que este foi o maior movimento político de sempre. Este país nunca viu nada assim e provavelmente fora deste país também não”.
“Vamos ajudar o nosso país a curar-se. O país precisa de ajuda. Esta vai ser a primeira verdadeira era dourada da América”, continuou o empresário em frente a milhares de apoiantes, no Centro de Convenções de Palm Beach, Florida.
A contagem dos estados-chave ainda ia a meio e já havia algumas dezenas de eleitores republicanos em festa junto à Trump Tower, em Nova Iorque.
Kamala Harris não falou, nem vai falar nestas primeiras horas pós-eleições, anunciou um dos seus coordenadores de campanha.
Marcelo e Montenegro
Marcelo Rebelo de Sousa já deu os parabéns a Donald Trump. Numa mensagem no site da Presidência, recorda que Portugal “foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA, a importância da Comunidade Portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia”.
O presidente da República deseja felicidades no novo mandato, “na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e os Direitos Humanos, a construção da Paz e do Progresso sustentáveis”.
Luís Montenegro escreveu: “Estou empenhado em trabalharmos em colaboração estreita, no espírito da longa e sólida relação entre Portugal e os Estados Unidos, a nível bilateral, da NATO e multilateral”, indicou o primeiro-ministro português no X.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia também já reagiu e lembrou que UE e EUA são “mais do que simples aliados”, estão “ligados por uma verdadeira parceria entre os povos”. “Trabalharemos juntos em uma agenda transatlântica forte e que continue a dar resultados”, disse Von der Leyen.
Donald Trump é o primeiro presidente a conseguir um regresso ao poder. Venceu em 2016, perdeu em 2020, venceu em 2024. Grover Cleveland tinha sido o último presidente com dois mandatos não consecutivos, ainda no século XIX.
(artigo actualizado)
Parabéns, Trump. A outra chavala estava cheia de cagança… e perdeu!
Mas que grande cabazada, agora vamos ver se o Presidente Trump será ou não nomeado Presidente dos Estados Unidos da América (EUA).