Média de 22 interessados por cada anúncio, entre abril e junho deste ano. Procura no Funchal disparou 349%.
O mercado de arrendamento em Portugal continua a ficar mais caro para quem arrenda. Segundo o mais recente estudo do portal Idealista, houve uma média de 22 interessados por cada anúncio no segundo trimestre de 2023.
Faro, Porto e Aveiro destacaram-se como os locais com maior número de contactos por quarto anunciado, com, em média, 52, 33 e 33 interações por anúncio, respetivamente.
As três cidades lideram a lista de capitais de distrito com maior procura, seguidas de Viana do Castelo (31 contactos), Funchal (29), Braga (26) e Bragança (25).
As cidades de Lisboa, Beja, Guarda, Vila Real, Castelo Branco, Coimbra e Portalegre tiveram menos de 20 contactos por anúncio, com Lisboa a registar 19 interações por quarto.
Menos contactos por quarto: a oferta aumentou
Apesar de uma diminuição de 24% no número de contactos por quarto anunciado entre o segundo trimestre de 2022 e o mesmo período de 2023, o declínio não reflete necessariamente uma queda na procura.
A análise sugere que o aumento de 57% da oferta de quartos para arrendar, no ano terminado em junho de 2023, fez com que a procura se dispersasse por um maior número de anúncios, resultando em menos contactos por cada quarto individual.
Por outro lado, os dados do idealista também revelam uma queda significativa no número de interações em sete capitais de distrito. Castelo Branco foi a cidade onde a diminuição foi mais acentuada, com menos 44% de contactos recebidos, seguida de Lisboa (-38%), Porto (-37%), Viseu (-23%), Santarém (-18%), Coimbra (-17%) e Beja (-2%).
Procura no Funchal disparou 349%
Em contrapartida, houve um aumento expressivo no número de contactos em cidades como o Funchal, que registou um crescimento de 349% nas interações por anúncio de quarto.
Bragança (185%), Guarda (115%), Setúbal (94%) e Vila Real (91%) também experienciaram um aumento substancial de procura.
Os números do Idealista confirmam que muitas vezes é difícil chegar ao arrendamento. Num outro estudo deste mês, o portal mostrou que havia, no mesmo trimestre, 32 famílias interessadas em cada anúncio de casa.
O que aumenta os preços das rendas é a ilegal, criminosa, e inconstitucional “lei das rendas” elaborada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, que liberalizou e desregulou as rendas dos imóveis fazendo com que estas atinjam valores que não correspondem à realidade.
As rendas não estavam congeladas, os preços dos arrendamentos de imóveis construídos para habitação e outros também não sobem por causa do “aumento da procura” ou do “mercado de arrendamento” (que não existe), nem por causa da inflação, é mentira, nem tão pouco por causa dos Estrangeiros que estão a ser deslocados para Portugal mas sim devido à chamada “lei das rendas” que liberalizou e desregulou as rendas dos imóveis fazendo com que estas atinjam valores que não correspondem à realidade, o objectivo, é tornar impossível o arrendamento permitindo assim aos proprietários criminosos de imóveis construídos para habitação colocá-los na modalidade de alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, o que é, mais uma vez, proibido por Lei.
Para acabar com o esquema basta revogar a chamada “lei das rendas” criada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, e fazer cumprir a Lei que determina que os imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, e o valor dos arrendamentos volta ao normal.