Se Portugal quiser elevar o crescimento económico e o nível de vida, até precisa de mais imigrantes, revela estudo da faculdade.
Não é só Donald Trump nos EUA: por cá, também muitas pessoas alegam que há portugueses no desemprego, ou a emigrar, porque os imigrantes estão a “roubar” postos de trabalho.
A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) publicou um estudo que desmente essa teoria.
As conclusões surgem num capítulo do primeiro número da publicação “Economia e empresas: tendências, perspetivas e propostas”, uma edição do novo Gabinete de Estudos Económicos, Empresarias e de Políticas públicas (G3E2P).
O estudo estima a evolução da população e das suas componentes, a taxa de crescimento natural (a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade) e a taxa de crescimento migratório (a taxa de imigração menos a taxa de emigração), nos países da União Europeia entre 1999 e 2022.
O documento destaca uma conclusão: Portugal até precisa de mais imigração se quiser elevar o crescimento económico e o nível de vida do país.
A integração dos imigrantes alarga de forma sustentada o mercado interno e, dessa forma, as oportunidades de investimento e emprego – para todos.
Além disso, os imigrantes deixam um contributo positivo para a Segurança Social.
Em relação à emigração, nomeadamente quem sai do país por razões económicas, na União Europeia esse fenómeno verifica-se sobretudo em países com baixo crescimento económico e nível de vida inicial – é o caso de Portugal, ajudando a explicar a emigração de um terço dos nossos jovens, sublinha o director da FEP, Óscar Afonso, em comunicado.
Os imigrantes tendem a ficar menos tempo em países com nível de vida relativo abaixo da média europeia, como Portugal. Por isso, seria essencial aproveitar as fases de maior crescimento (como esta, com PPR e maior turismo) para reter imigrantes.
O estudo sugere, entre outras medidas, fortalecer a capacidade de retenção de imigrantes, nomeadamente por via da sua formação e o reforço da AIMA: Agência para a Integração Migrações e Asilo.
Ou ainda, no mesmo sentido de “segurar” mais imigrantes, estabelecer acordos com países dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e outros.
Além do impacto económico, iria ajudar a reverter a baixa natalidade em Portugal, já que a taxa de fertilidade dos imigrantes é superior à dos residentes.
A análise conclui que uma economia mais dinâmica e um maior nível de vida pressupõem que Portugal se organize para acolher um fluxo ainda maior de imigrantes no futuro de forma controlada, incluindo mecanismos ligados à evolução económica, como o requisito prévio de um contrato de trabalho e a auscultação das necessidades de trabalhadores das empresas, acompanhados de uma fiscalização adequada.
Na verdade em Portugal existe uma elevada taxa de Portugueses desempregados – os números do IEFP não correspondem à realidade – e não há trabalho desde 2012, fruto das más políticas intencionais praticadas pelos Governos do dr. Pedro Coelho e do dr. António Costa, que infelizmente terão continuidade no Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, por tanto, a pergunta que se deve colocar é esta: se não há trabalho em Portugal porquê que estão a deslocar grandes quantidades de Estrangeiros para Portugal sem qualquer critério ou justificação?
«…Pretende-se legalizar mais 600.000 imigrantes até março, quase mais 6% da população portuguesa. Com que critério? Com que objetivo? Com que necessidade?…» – Presidente Rui Rio (https://x.com/RuiRioPT/status/1718707495571538399)