A vitória histórica da extrema-direita na Alemanha, nas eleições regionais deste domingo, deixou sob fogo a coligação do governo liderado por Olaf Scholz. Por seu turno, a extrema-esquerda também teve um forte desempenho.
Os partidos da coligação de governo alemã saíram fragilizados das eleições regionais na Turíngia e Saxónia, onde a extrema-direita subiu.
De forma inédita desde a 2ª Guerra Mundial, ganhou num destes estados do leste do país: foi na Turíngia, onde a vitória do partido Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita) foi contundente – 32,8% dos votos, à frente da União Democrata Cristã (CDU, centro-direita), principal partido de oposição nacional, com 23,6%.
Na Saxónia a AfD não ganhou por muito pouco.
Em ambos os casos, os resultados foram em linha com sondagens da última semana, tal como o forte desempenho da nova Aliança Sahra Wagenknecht (BSW, extrema-esquerda), que obteve 15,8% dos votos na Turíngia e quase 12% na Saxónia, tornando-se na terceira força em ambos os parlamentos.
A subida desta formação parece ter sido feita à custa do partido de que é dissidente, A Esquerda, que caiu fortemente.
A baixa votação das formações da coligação de governo liderada por Olaf Scholz – o seu Partido Social Democrata (SPD, centro-esquerda), Os Verdes e Democratas Livres – remetem-nos a um papel secundário em qualquer solução de governo nos dois ‘länder’.
Com resultados de um dígito, o SPD conseguiu manter a representação em ambos os parlamentos, mas Os Verdes perderam os assentos na Turíngia e os liberais ficaram sem representação em qualquer destes estados.
Alemanha cada vez mais radicalizada
Omid Nouripour, um líder d’Os Verdes manifestou “muita preocupação e medo profundo” por “um partido abertamente extremista de direita tornar-se na força mais forte num parlamento estadual pela primeira vez desde 1949”.
Alice Weidel, co-líder nacional do AfD, assumiu “um sucesso histórico” para o partido que tem na rejeição da imigração a sua principal bandeira.
O resultado, considerou, é um “réquiem” para a coligação de Scholz e a renúncia dos restantes partidos a integrar uma solução de governo com a AfD é “pura ignorância”, pois “os eleitores querem” que o partido governe.
O secretário-geral do partido conservador CDU rejeitou coligações com a AfD para formar maioria parlamentar na Turíngia e na Saxónia.
“Os eleitores sabem que não vamos entrar numa coligação com o AfD”, disse Carsten Linnemann, reconhecendo que encontrar uma maioria parlamentar nos dois estados do leste do país “não será fácil”.
Antigo leste comunista é bastião do AfD
É no antigo leste comunista, mais pobre que as regiões ocidentais do país, que se tem constituído o bastião do AfD, alvo dos serviços de informações alemães que consideraram as filiais do partido grupos “comprovadamente extremistas de direita”.
O líder do AfD na Turíngia, Björn Höcke, foi condenado por usar um slogan nazi em eventos políticos, decisão de que recorreu.
A região regista rejeição elevada da imigração, de que o AfD terá beneficiado.
O esfaqueamento, a 23 de agosto, na cidade ocidental de Solingen, no qual um suspeito extremista da Síria é acusado de matar três pessoas, ajudou a colocar a questão no topo da agenda política da Alemanha e levou o governo Scholz a anunciar novas restrições de porte de armas brancas e novas medidas para facilitar deportações.
Uma terceira eleição estadual está marcada para 22 de setembro noutro estado de leste, Brandemburgo, atualmente liderado pelo partido de Scholz.
A próxima eleição nacional da Alemanha está prevista para daqui a pouco mais de um ano.
ZAP // Lusa
Os alemães estão fartos de islâmicos…
A Esquerdalha que continue com a sua Politica de Imigracao que vao ver onde vao parar…, e o mais ridiculo da situacao e que a Esquerdalha esta a fazer de tudo para nao aceitar a vontade Popular expressa nas Eleicoes!!!!!!, o Povo nao quer mais Imigrantes na Europa, sera dificil de entenderem????!!!!!.
A Alemanha está é a ficar mais livre, apesar do infame papel da imprensa – lá como cá! – e da vergonhosa perseguição e repressão por parte das forças políticas decadentes e caducas. O facto de ser a antiga Alemanha de Leste a liderar este desejo de liberdade deve ser encarado como uma reação natural a tantos anos de escravidão ideológica e económica. Esta viragem à direita – chame-se-lhe extrema ou não – é um sinal muitíssimo positivo de que “não há machado que corte
a raiz ao pensamento”, nem há grades, muros ou ditaduras que impeçam a longa mas vitoriosa marcha para a liberdade, a qual, obviamente, passa por uma alternativa à tirania que amordaça quem ousa ser livre e exprimir a sua voz!
Rui Vaz,
Extrema direita não tem nada a ver com liberdade, tem a ver com fascismo.
Extremada? Diria que acordou para a vida. Enfiarem goela abaixo a imigração e outra modas modernas, sem que a oposição possa contrapor e fazer valer as suas ideias? Lá, como cá, há que fazer valer os bons costumes e os conservadores, e não nos deixar levar por ideias moderninhas que só apagam as tradições.
Felizmente a República Federal da Alemanha (RFA) tem uma força política que representa o Interesse Nacional e o bem-estar dos Alemães, o mesmo não se pode dizer de Portugal e do Povo Português que não têm ninguém, nenhuma força política, capaz de se comprometer com o Interesse Nacional e garantir o bem-estar dos Portugueses.