A Associação dos Ucranianos em Portugal (ACP) denuncia actos de vandalismo contra uma exposição sobre a Ucrânia no Porto, com insultos à mistura “relacionados com a imigração” e um murro na cara.
O incidente ocorreu esta quarta-feira à noite, junto à estação de metro da Trindade, no Porto, onde decorria a acção “Labirinto da Liberdade”, organizada por uma organização ucraniana da Áustria, como refere à Lusa o presidente da ACP, Pavlo Sadokha.
Esta acção está a percorrer várias cidades da União Europeia (UE), com o objectivo de lembrar a Ucrânia antes das eleições para o Parlamento Europeu de 9 de Junho.
Lyudmyla Artysh, membro da ACP no Porto, conta à agência Lusa que estava presente quando aconteceram os incidentes, por volta das 21 horas, protagonizados por “um grupo de quatro mulheres, com cerca de 30 anos, em que duas delas foram muito agressivas“.
A ucraniana refere que uma das mulheres tinha uma faca e que foram danificadas várias lonas da exposição. Uma das organizadoras foi também agredida com um murro na cara, assegura.
A ACP divulga imagens, através de correio electrónico, onde é possível ver lonas rasgadas e danificadas.
Lyudmyla Artysh denuncia ainda insultos por parte deste grupo de mulheres.
“Gritaram e insultaram, disseram “o que estão a fazer aqui?”, “não queremos cá os imigrantes“, “estão na minha terra”, “faço o que quero””, acrescenta.
Inédito em 25 anos em Portugal
Esta dirigente da ACP no Porto sublinha também que quando os incidentes começaram, ligou para a PSP, mas diz que esta força policial não apareceu no local.
Dirigiram-se, então, a um posto policial próximo da estação de metro, onde apresentaram queixa.
A agência Lusa tentou confirmar estas denúncias junto do Comando Metropolitano do Porto da PSP e do Comando Nacional da PSP, mas não foi possível.
Pavlo Sadokha confessa ainda estar triste com este episódio, referindo que é inédito em 25 anos em Portugal.
“Sempre tivemos o apoio dos portugueses. Na nossa opinião, são provocadores, pois havia cartazes a divulgar o evento no Porto”, salienta.
O mesmo evento decorreu em Lisboa, no Largo de Camões, aparentemente sem incidentes.
ZAP // Lusa
Todos os dias temos novos episodios de violencia contra qualquer tipo de emigrantes, sempre pelos mesmos.
Este é o caos que a extrema direita representada por Ventura, pelos seus acólitos e braços armados anda a promover.
E muita da policia que está na mão destes terroristas escusam de esperar que faça alguma coisa, porque nao vai fazer. Vai deixar andar ate termos o pais a ferro e fogo, para vir depois o crápula “impor a sua ordem”.
4 mulheres em 10 milhoes de portugueses não significa nada para o banzé que estão a fazer , quanto a policia estavam a descansar ou nos copos pois a hora que foi .. alguem pensou se não foram pagas para fazerem isto ??????? pois cheira me a esturro ,
Os adeptos da chegofilia aplaudem. Se fosse um ucraniano a fazer-lhes isto, saiam da pocilga que nem javardos
Vão ver que essas “senhoras” são da claque dos Super Dragões, que devem andar muito stressadas…