O Tribunal de Execução de Penas recusou o pedido de liberdade condicional de Carlos Cruz, preso no âmbito do processo Casa Pia, considerando que não interiorizou a culpa nem mostrou arrependimento.
Ricardo Sá Fernandes, advogado de Carlos Cruz, referiu que a juíza de execução de penas recusou o pedido do ex-apresentador de televisão “basicamente por entender que não tinha interiorizado a culpa” dos crimes que lhe foram imputados nem mostrado arrependimento e confessado os crimes.
O advogado adiantou que está a analisar a possibilidade de interpor recurso desta decisão para o Tribunal da Relação de Lisboa.
O antigo Provedor adjunto da Casa Pia Manuel Abrantes, a cumprir prisão no âmbito do processo Casa Pia, viu igualmente recusado pelo Tribunal de Execução de Penas o ser pedido de liberdade condicional.
Segundo uma fonte ligada ao processo informou à agência Lusa, Manuel Abrantes já cumpriu metade da pena de cinco anos e nove meses de cadeia a que foi condenado, pelo que requereu a liberdade condicional, agora rejeitada.
A fonte não quis revelar, de momento, a fundamentação da decisão que recusou a libertação antecipada de Manuel Abrantes.
Condicional não é a matéria mais importante
Carlos Cruz foi ouvido no passado dia 22, na cadeia da Carregueira, por uma juíza do tribunal de penas para que esta avaliasse se o ex-apresentador de televisão, que já cumpriu metade da pena, podia sair em liberdade condicional.
Carlos Cruz cumpriu, em dezembro passado, metade da pena (três dos seis anos) a que foi condenado.
O ex-apresentador de televisão já teve dois pedidos para concessão de saídas precárias, um deles no período de Natal.
No dia 22, Ricardo Sá Fernandes sublinhou à Lusa que a questão da liberdade condicional não é a matéria mais importante para Carlos Cruz, mas sim “o reconhecimento da sua inocência”, questão pela qual se continua a bater no Tribunal dos Direitos do Homem em Estrasburgo.
A ação no Tribunal de Estrasburgo foi intentada há dois anos e meio e aguarda ainda decisão. O ex-apresentador de televisão insiste que foi alvo de um “erro judicial gravíssimo”.
O Tribunal da Relação de Lisboa, em sede de recurso, alterou a pena inicial de sete anos de prisão a que Carlos Cruz tinha sido condenado na primeira instância, fixando-a em seis anos, por três crimes de abuso sexual de menores, no âmbito do processo Casa Pia.
Além de Carlos Cruz, foram condenados, neste processo, o antigo motorista da instituição, Carlos Silvino (15 anos de prisão), o médico Ferreira Dinis (sete anos de prisão), Manuel Abrantes (cinco anos e nove meses) e Jorge Ritto (seis anos e oito meses).
Carlos Cruz e Jorge Ritto perderam, entretanto, as condecorações da Ordem do Infante D. Henrique que lhes tinham sido atribuídas pelos ex-Presidentes da República Jorge Sampaio e Mário Soares, respetivamente.
/Lusa
Eu acredito que a justiça Portuguesa é não existente, prende-se inocentes e quem realmente merece, fica cá fora.
O Sr. Carlos Cruz não Pode estar arrependido do que não fez, e também acho uma perceguição Horrivel o que estao a fazer-lhe…
E Acho que esta Juíza quis mostrar trabalho…
O ladrão que as saltos o ar alem e caiu numa armadilha, ficou na rua, o dono do armazer tem que lhe pagar indmenização, todos os Juizes que dão penas I justas mere íam eles ser punidos em praça publica, mas acham-se acima da lei.
Eu Sinceramente TENHO vergonha de ter nasci do em Portugal.
Desaparece então!Que pobreza de espírito que você é. Afirmações baseadas em absolutamente nada.
Eu acredito que a justiça Portuguesa é não existente, prende-se inocentes e quem realmente merece, fica cá fora.
O Sr. Carlos Cruz não Pode estar arrependido do que não fez, e também acho uma perceguição Horrivel o que estao a fazer-lhe…
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Eu Sinceramente TENHO vergonha de ter nasci do em Portugal.