Urgente: falta pagar algo. “Aumento incrível” das fraudes de encomendas

Mais um esquema criminoso que deve ser – ainda mais – popular ao longo desta época festiva.

Receber encomendas em casa passou a ser rotina para milhares de portugueses, sobretudo desde o aparecimento da COVID-19.

Numa altura em que o Natal se aproxima, é natural que essas compras online se multipliquem.

Primeiro problema: quando o cliente não é o único a saber que está à espera de uma encomenda.

Segundo problema: quando não há encomenda nenhuma.

As “fraudes de encomendas” estão a aumentar nesta altura, avisa a Avast, empresa de software de segurança online.

Os cibercriminosos enviam notificações ao alegado cliente, normalmente por e-mail, com o aviso de que vai seguir uma encomenda, mas falta pagar algo.

O cliente tem as referências e o valor à frente e paga por uma encomenda – que não existe.

Mas muitas vezes, como a pessoa está mesmo à espera de uma encomenda, poderá prosseguir no pagamento, a pensar que está a pagar alguma taxa relativa ao pedido online.

A Avast avisa que tem havido um “aumento incrível” destes casos em todo o mundo. Um terço dos utilizadores Avast já foi atacado.

Em fase de época festiva, prevê-se que a fraude de encomenda seja – ainda mais – popular ao longo das próximas duas semanas.

Para evitar cair nesta fraude, convém perceber se o e-mail tem um tom de urgência, tentando criar quase pânico no cliente; se assim for, se “o tempo está a acabar”, é quase certo que se trata de uma fraude.

Outra forma de fugir a este crime é copiar o código que o e-mail indica, entrar manualmente no site de entregas e verificar se esse código corresponde a alguma encomenda. Se não houver resultado compatível, é fraude.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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