A exposição prolongada ao sol dos jogadore de golfe torna-o um grande fator de risco para o desenvolvimento de cancro da pele.
Um novo estudo publicado na BMJ Open Sport & Exercise Medicine deixa um alerta sobre o passatempo ensolarado do golfe. O estudo mostra que os golfistas na Austrália têm um risco 2,4 vezes maior de cancro da pele em comparação com a população em geral. Alarmantemente, um em cada quatro golfistas foi ainda diagnosticado com esta doença potencialmente mortal.
Embora o golfe seja universalmente elogiado pelos seus benefícios físicos e sociais, o estudo insta os jogadores a dar prioridade à proteção solar. “Praticar golfe regularmente tem uma série de excelentes benefícios para a saúde – desde ajudá-lo a manter-se em forma e ativo até mantê-lo em contacto com amigos,” afirma Brad Stenner, o investigador principal do estudo.
No entanto, a atividade também expõe os jogadores a períodos prolongados ao sol, muitas vezes quatro ou mais horas de cada vez, colocando-os em maior risco. O estudo inovador, realizado com parceiros internacionais, é o primeiro do seu tipo a investigar a prevalência de cancro da pele especificamente nos golfistas australianos.
“Descobrimos que 27% dos golfistas – ou um em cada quatro – foram diagnosticados com cancro da pele, em comparação com 7% da população em geral,” relatou o Dr. Stenner. Estes números são particularmente alarmantes, dado que o cancro da pele representa cerca de 80% de todos os cancros recém-diagnosticados na Austrália a cada ano, refere o SciTech Daily.
Segundo Stenner, as campanhas de proteção solar existentes na Austrália podem estar a falhar quando se trata de golfistas. O especialista sugere que uma campanha de sensibilização especializada voltada para entusiastas do golfe poderia ser benéfica. “Sabendo que os jogadores devem esforçar-se mais ativamente para se protegerem,” acrescentou.
À luz das descobertas, aconselha-se vivamente os golfistas a aderirem a medidas abrangentes de proteção solar. Estas incluem a aplicação de protetor solar com elevado fator de proteção solar (FPS), o uso de chapéus de abas largas e a utilização de proteção para os braços. A reaplicação do protetor solar também é crucial.
As probabilidades de Trump ter um cancro da pele são muitas.