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Os iPhones estão mais caros na Europa porquê?

1.100 euros nos EUA, 1.500 euros em Portugal. O preço do iPhone 15 Pro Max não é igual para todos.

Como princípio, e olhando para o currículo da empresa, já sabemos que os produtos da Apple não são os mais baratos do mercado.

Mas, nos últimos tempos, tem-se acentuado essa subida de preços para quem mora na Europa. Não se paga o mesmo que se paga nos Estados Unidos da América.

O assunto é destacado no canal Euronews, que começa pelo exemplo do telemóvel mais recente, o iPhone 15 Pro Max.

Nos EUA é caro, como se esperava: 1.199 dólares, ou 1131.74 euros. Mas na Europa custa 1.449 euros (Alemanha), 1.479 euros (França) e 1.489 euros (Itália).

Acrescentamos que em Portugal ainda é ligeiramente mais caro: 1.499 euros.

Um cenário que se repete em telemóveis mais acessíveis, com o preço nos EUA a ser (no mínimo) 200 euros mais baixo do que na Europa.

Há um motivo principal para essa diferença: o IVA. Em Portugal, e noutros países europeus, quando pagamos pelo telemóvel já estamos a pagar imposto; já está incluído no preço.

Mas nos EUA são adicionadas taxas suplementares após a compra, que variam de Estado para Estado. Podem ser 2,9%, podem ser 7,25%.

Pegando neste último caso, uma taxa extra de 7,25% sobre os mencionados 1.134 euros transforma o real preço final em 1.216 euros. Em Los Angeles a taxa suplementar de 107,52 euros eleva o preço para 1.239 euros.

Mas, mesmo assim, fica tudo longe dos preços na Europa. Nos EUA o iPhone 15 Pro Max é 260 euros mais barato do que em Portugal.

E adianta pouco viajar para os EUA para comprar o telemóvel lá: a viagem não é barata e, no regresso a um país da União Europeia, teria de pagar direitos aduaneiros sobre artigos valiosos – só essa taxa custa mais do que 200 euros.

A Apple nunca justificou esta diferença. Indica que os preços são definidos com base nas “taxas de câmbio, leis de importação locais, práticas comerciais, impostos e o custo de fazer negócios”.

“Estes factores variam de região para região e ao longo do tempo, pelo que os preços internacionais nem sempre são comparáveis aos preços de retalho sugeridos nos EUA”, explicou a Apple.

ZAP //

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