Milhares de focas foram encontradas mortas na costa do Mar Cáspio, no sul da Rússia. Não se sabe ao certo o que terá causado a sua morte, mas suspeita-se de “causas naturais”.
Cerca de 2.500 focas deram mortas à costa russa do Mar Cáspio, este domingo. As autoridades da província russa do Daguestão disseram que ainda não está claro o que causou a morte dos animais, mas que provavelmente morreram de causas naturais.
Zaur Gapizov, chefe do Centro de Proteção Ambiental do Cáspio, disse em comunicado que as focas provavelmente morreram há algumas semanas. Não há sinais de que tenham sido mortas ou capturadas em redes de pesca, sublinha Gazipov, citado pelo The Guardian.
De acordo com a agência Associated Press, citada pela NPR, especialistas da Agência Federal de Pesca e procuradores inspecionaram o litoral e recolheram dados para exames em laboratório, que não detetaram nenhum poluente.
Vários incidentes anteriores de mortes em massa de focas foram atribuídos a causas naturais. No início deste ano, mais de 140 focas do Cáspio foram encontradas mortas nas praias cazaques do Mar Cáspio.
As focas do Cáspio são classificadas como ameaçadas de extinção na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). No entanto, os relatos quanto ao número de espécimes existentes variam significativamente.
A Agência Federal de Pesca alega que há entre 270 mil e 300 mil focas, enquanto o Centro de Proteção Ambiental do Cáspio fala em apenas 70 mil.
Em 1900, havia mais de um milhão de focas — mas depois de um século de pesca excessiva e degradação do habitat, os seus números caíram a pique.