Mário Cruz / Lusa
Um recluso do Estabelecimento Prisional de Alcoentre, na Azambuja, precisou de ser operado depois de regressar à cadeia de uma saída precária com quase meio quilo de haxixe no estômago.
Segundo fonte dos serviços prisionais, o recluso de 38 anos regressou em 23 de Agosto à prisão de Alcoentre após uma saída precária. Dias depois queixou-se de problemas digestivos, tendo sido levado às urgências do hospital de Santarém.
Mais tarde foi transferido para Lisboa, onde foi sujeito a uma intervenção cirúrgica. Foi, nessa altura, que encontraram 38 bolotas de haxixe, com um peso aproximado de 420 gramas, no estômago do arguido.
A Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) confirma o caso à Lusa, referindo que, “no âmbito do trabalho quotidiano de prevenção e combate à entrada e circulação de produtos e bens ilícitos em contexto prisional”, houve a suspeita de que um recluso, no momento do regresso a Alcoentre, “poderia estar a tentar introduzir no Estabelecimento Prisional” droga dissimulada no organismo.
O recluso foi levado, então, ao hospital para fazer “exames radiológicos que confirmaram as suspeitas, tendo havido necessidade clínica de intervenção cirúrgica para extracção de produtos que se presumem estupefacientes”, aponta ainda a DGRSP.
A entidade refere também que “o produto retirado do organismo do recluso foi encaminhado para o laboratório da Polícia Judiciária e feitas as comunicações devidas ao tribunal”, sem confirmar que se trata de haxixe.
A DGRSP indica ainda que o recluso se encontra clinicamente bem e a recuperar da intervenção cirúrgica.
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