Imigração não compensa subida da mortalidade na UE

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Stina Stjernkvist / EPA

A população residente na União Europeia (UE) voltou a cair em 2021, com o saldo positivo da imigração a não compensar o saldo negativo gerado pelo aumento da mortalidade.

Segundo estimativas avançadas na segunda-feira pelo Eurostat, houve uma diminuição de 656,4 mil pessoas nos anos de 2020 e de 2021, contrariando o que era habitual até 2020.

Após a “primeira quebra no crescimento da população em 2020 devido ao impacto da covid-19, a população” da UE “voltou a cair em 2021”, passando de 447,5 milhões de pessoas a 01 de janeiro de 2020 para 446,8 milhões em janeiro de 2022, lê-se na nota informativa.

“O saldo natural negativo (mais mortes do que nascimentos) superou o saldo migratório positivo pelo segundo ano, provavelmente devido à pandemia”, frisou.

Houve em 2021 um total de 5,3 milhões de mortes, mais 1,2 milhões do que nascimentos. Já o saldo migratório ficou nos 1,1 milhões de pessoas.

A análise mostrou ainda que, no último ano, a população recuou em dez países, registando a maior quebra em Itália – já a França teve o maior aumento. Quanto a Portugal, embora os dados apontem para um saldo positivo, houve também uma quebra no número de pessoas.

Dados anteriores do Instituo Nacional de Estatísticas (INE) confirmaram esse cenário, apontando para um recuo de 19,6 mil pessoas “O decréscimo populacional em 2021 resultou de um saldo migratório de 25.642 pessoas, que não compensou o saldo natural negativo, agravado em 2021” para menos 45.220 pessoas, explicou.

ZAP //

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