Pfizer vai começar a testar a vacina universal para o coronavírus

Jean-Francois Monier / AFP

A empresa alemã BioNTech, parceira da Pfizer nas vacinas contra a covid-19, revelou que as duas empresas vão iniciar testes em humanos de vacinas de próxima geração.

O trabalho experimental em vacinas que vão para além da abordagem atual inclui vacinas de reforço de células T, concebidas para proteger principalmente contra doenças graves se o vírus se tornar mais perigoso, e vacinas “pan-coronavírus”, que protegem contra a família mais vasta de vírus e as suas mutações.

Na apresentação publicada no site da BioNTech, a empresa alemã de biotecnologia refere que o seu objetivo era “fornecer proteção duradoura para as variantes“.

Os dois parceiros, criadores da vacina mais utilizada no ocidente, estão atualmente a discutir com os reguladores versões melhoradas da sua vacina, estabelecida para melhor proteger contra a variante Ómicron, segundo noticia a Reuters.

A mutação persistente do vírus em novas variantes, que mais facilmente escapam à proteção vacinal, bem como a diminuição da memória imunitária humana, aumentou a urgência da procura por parte de empresas, governos e organismos de saúde de instrumentos de inoculação mais fiáveis.

Para impulsionar ainda mais o negócio das doenças infecciosas, a BioNTech disse que estava a trabalhar independentemente em antibióticos de precisão que matam vírus que se tornam resistentes aos anti-infeciosos atualmente disponíveis.

A BioNTech, embora não tenha revelado quando vão começar os ensaios, apoia-se na tecnologia da PhagoMed, que adquiriu em outubro do ano passado.

As infeções resistentes aos medicamentos estão a aumentar, devido ao uso excessivo de antibióticos e a fugas na produção de antibióticos.

Os investigadores de saúde pública realçam que o número de pessoas que morrem por ano de infeções resistentes a antibióticos nos Estados Unidos e na União Europeia se encontra em cerca de 70.000.

ZAP //

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