Feto foi encontrado pela PSP ontem, após alerta dado pelos responsáveis do hospital Amadora-Sintra.
Um recém-nascido foi descoberto por agentes da PSP num caixote de lixo de uma rua de Sintra, após uma parturiente ter dado entrada no hospital Amadora-Sintra sem a criança. O caso já estará sob alçada da Polícia Judiciária.
De acordo com o Jornal de Notícias, a descoberta aconteceu após uma mulher de 22 anos ter dado entrada na unidade hospitalar na sequência de um parto, mas sem se fazer acompanhar do bebé. Tal terá motivado os responsáveis do hospital a alertar as autoridades policiais.
Segundo a mesma fonte, a PSP terá iniciado diligências de imediato, sobretudo nas imediações da residência da parturiente, tendo descoberto o bebé num caixote do lixo próximo por volta das 23 horas.
O feto foi retirado do local e assistido pelos Bombeiros de Belas, mas já estava sem vida. “Fomos acionados, pelas 20h15, para um caso de uma jovem envolvida num quadro de vómito de sangue”, explicou Nuno Paulino, adjunto do comando.
A situação foi então comunicada à Polícia Judiciária, que está a investigar as circunstâncias em que o bebé foi posto no caixote do lixo. Outra questão que a polícia está a investigar tem que ver com a ligação entre o feto e a mulher que deu entrada no hospital.
Num primeiro momento, a mãe do bebé terá negado que estivesse grávida e os meios de socorro foram acionados para uma situação de vómito de sangue, mas o pai acabou por contradizer a sua versão, admitindo ainda que foi ele quem colocou a criança no lixo.
Ainda de acordo com os relatos dos bombeiros, quando chegaram a casa da jovem para a socorrer depararam-se com um quadro diferente. Segundo os relatos oficiais, a rapariga estava deitada na cama, com uma hemorragia vaginal e acompanhada pelos pais. O chão do corredor de acesso à casa estava coberto de sangue, com os operacionais a desconfiarem de imediato de um aborto espontâneo.
O quadro de gravidez foi sempre recusado pela jovem, mas confirmado pela equipa médica no hospital, o que motivou o alerta das autoridades. Foi neste contexto que a criança foi encontrada pela PSP embrulhada em toalhas ensanguentadas e já sem sinais vitais.
Porque é que não os dão para adopção se não os querem.