Os militares dos EUA realizaram 4.100 saídas aéreas desde o início da ofensiva contra a organização Estado Islâmico no Iraque e na Síria, em 08 de agosto, contabilizando voos de vigilância, abastecimento em combustível e ataques.
A este número, adiantado hoje por um dirigente militar norte-americano, sob anonimato, acrescenta-se uma quarentena de voos realizados pelos cinco Estados árabes integrantes da coligação promovida por Washington contra o EI, desde 23 de setembro.
O Pentágono pormenorizou que a Jordânia, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e o Qatar realizaram 23 ataques aéreos na Síria e os EUA 66.
Se a operação prosseguir a este ritmo, o número de saídas dos aviões norte-americanos para o Iraque e a Síria vai ultrapassar o da intervenção aérea dos EUA na Líbia, onde, entre abril e o fim de agosto de 201, os EUA fizeram 5.300 voos no quadro da campanha realizada pela NATO.
No passado domingo, Abu Mohammad al-Julani, líder da Frente al-Nusra, braço sírio da Al-Qaeda, ameaçou os povos do Ocidente de que a continuação dos ataques aos jihadistas na Síria “deslocará a batalha” para os seus países, numa gravação áudio difundida na internet.
Nenhum país enviou soldados para o terreno para combater os jihadistas, mas o chefe do braço sírio da Al-Qaeda afirma que “o facto de os ataques estarem a ser feitos à distância deslocará a batalha para vossa casa”.
/Lusa