Cerca de 200 lojas de centros comerciais fecharam em 2020, segundo a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC).
Este é “o número mais alto alguma vez verificado num só ano”, superior ao verificado durante a intervenção da troika.
A associação, citada pelo Público, antecipa que este ano os encerramentos voltem a aumentar. Para travar isto, a APCC está a desenvolver um “plano de retoma do retalho”, tendo criar um cargo novo, o de presidente executivo (CEO), assumido por Rodrigo Moita de Deus. António Sampaio de Mattos mantém-se com presidente da APCC.
O objetivo do plano passa por “responder às necessidades que o comércio integrado está a sentir no âmbito das medidas de combate à pandemia”. Como tal, vai iniciar-se um conjunto de reuniões com os representantes do setor “para construir uma resposta à crise”.
“Num momento em que, devido à impossibilidade de ter as lojas abertas, se está a assistir ao aumento exponencial do comércio online promovido por grandes multinacionais sediadas fora do território nacional, este plano será um apelo à mobilização conjunta do setor para defender o retalho em lojas físicas em Portugal”, lê-se no comunicado da APCC.
Os associados registaram perdas superiores a 600 milhões de euros e têm a reabertura prevista a partir de 19 de abril.