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A famosa estrela Betelgeuse está a recuperar o seu brilho

ALMA (ESO/NAOJ/ NRAO) / E. O'Gorman / P. Kervella

Novas observações revelaram que a famosa estrela Betelgeuse, cujo brilho diminuiu de forma inexplicável desde outubro, está a conseguir reverter este efeito de escurecimento, recuperando o seu brilho. 

A estrela, uma super-gigante vermelha pertencente à constelação de Órion, aproxima-se do fim da sua vida, estando destinada a tornar-se numa super-nova. Contudo, o seu fim só deverá acontecer daqui a dezenas de milhares de anos, escreve a Europa Press.

A fotometria obtida nas duas últimas semanas mostra que Betelgeuse, a nona estrela mais brilhante do todo o céu, interrompeu a sua grande diminuição de brilho numa magnitude de 1,0 – quase 36% – relativamente a setembro de 2019, revelou uma equipa de cientistas na revista científica The Astronomer’s Telegram.

De acordo com as novas observações, a estrela alcançou uma luz mínima média entre 7 a 13 de fevereiro deste ano, aproximadamente 424+/-4 após o último mínimo de luz, fixado em meados de dezembro de 2018.

Betelgeuse, localizada a 600 anos-luz da Terra, é uma estrela variável semi-regular, o que significa que o seu brilho é variável. Um dos seus ciclos é de aproximadamente 420 dias e outro ronda os cinco a seis anos.

Há ainda um terceiro ciclo mais curto, com cerca de 100 a 180 dias.

Numa outra divulgação científica no fim da janeiro, os cientistas frisavam não saber por que motivo Betelgeuse se está a “apagar”, não sabendo sequer se esta diminuição está ligada à sua morte iminente. Por isso, frisaram, é “necessário acompanhar de perto o comportamento incomum” desta estrela que acabará a transformar-se numa super-nova.

ZAP //

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