A Direção-Geral de Saúde divulgou que o número de casos confirmados de sarampo aumentou para 105, mais oito casos do que no último balanço.
O número de casos confirmados de sarampo subiu para 105, mais oito casos do que no último balanço, divulgou a Direção-Geral de Saúde (DGS).
Segundo a DGS, existiam até domingo sete pessoas com a doença, sendo que, ao longo do surto, foram confirmados 105 casos, 15 dos quais (14%) em pessoas não vacinadas e 10 tinham esquema vacinal incompleto. Dos casos confirmados, 85 (81%) são profissionais de saúde.
A DGS informa ainda que só um doente se mantém internado e que existem ainda 24 casos em investigação.
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
“Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”, alerta a DGS.
O Programa Nacional de Vacinação contempla vacina contra o sarampo, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade. As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão. Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.
// Lusa