O antigo jogador do futebol, considerado o melhor do mundo em 1995, foi eleito, esta quarta-feira, Presidente da Libéria.
“É com profunda emoção que quero agradecer-vos, povo liberiano, por me honrarem com o vosso voto nestas eleições. A esperança é grande”, escreveu no Twitter George Weah, horas depois da consagração.
O antigo futebolista e o único africano a ganhar a Bola de Ouro, em 1995, foi eleito o novo Presidente da Libéria, tendo vencido em 12 dos 15 distritos. O ex-jogador concorreu contra Joseph Boakai, vice-presidente do país nos últimos 12 anos.
Weah, do Congresso pela Mudança Democrática (CCD), obteve 61,5% de votos expressos, enquanto Boakai, do Partido Unido, no poder na Libéria, reuniu somente 38,7%.
O candidato, de 51 anos, já tinha ficado em primeiro na primeira volta das eleições presidenciais, a 10 de outubro, mas não logrou a maioria exigida.
Note-se que esta foi a segunda vez que Weah concorreu à Presidência da Libéria. Em 2005, foi derrotado por Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher eleita chefe de Estado em África e que foi prémio Nobel da Paz em 2011.
O antigo futebolista teve uma carreira recheada de glórias ao serviço de grandes clubes como AC Milan, Monaco, Paris Saint-Germain, Marselha, Chelsea ou Manchester City.
Em novembro de 1996, o ex-avançado liberiano foi protagonista de um triste incidente, quando, no final de um jogo da Liga dos Campeões, no Estádio das Antas, no túnel de acesso aos balneários, deu uma cabeçada ao ex-jogador do FC Porto, Jorge Costa, partindo-lhe o nariz.
Weah acusou o ex-capitão azul e branco de insultos racistas, uma alegação que nunca chegou a ser provada. O liberiano foi suspenso por seis jogos e o português teve de ser submetido a uma cirurgia ao nariz e esteve fora dos relvados durante três semanas, recorda o Observador.
ZAP // Move