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Sudão pode ser o primeiro país a tornar-se inabitável devido às alterações climáticas

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United Nations Photo / Flickr

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As mudanças climáticas estão a tornar-se uma ameaça cada vez mais grave para a humanidade, podendo causar a devastação de regiões inteiras por escassez de água e alimentos.

Os cientistas continuam a alertar sobre as consequências das mudanças do clima – uma prova disso é a possibilidade de um país africano se tornar inabitável e desértico em apenas 100 anos.

Segundo o Huffington Post, o país em questão seria o Sudão, habitado por mais de 40 milhões de pessoas. A região já iniciou o processo de desertificação e tem enfrentado tempestades intensas de poeira – que são cada vez mais comuns.

“O Norte da África já é quente e a sua temperatura continua a aumentar agressivamente. Ainda neste século, uma parte da região vai ficar inabitável”, disse o climatólogo Jos Lelieveld, em entrevista à CNN.

Os cientistas prevêem que a temperatura da região aumente em três graus Celsius até 2060. Dois terços da população do Sudão vive em áreas rurais, que provavelmente serão as zonas mais atingidas por este fenómeno.

“A mudança climática não é apenas uma questão ambiental que é definida por precipitação e mudanças de temperatura, representa um grave problema de desenvolvimento sustentável que afeta todos os cidadãos do nosso país”, escreveu o ministro do Meio Ambiente do Sudão, Hassan Abdel Gadir Hilal, no plano de adaptação do país.

Um relatório do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU revelou que, devido à redução na produção agrícola e pecuária pela má qualidade das terras, cerca de 4,6 milhões de pessoas no Sudão têm falta de alimentos.

Além disso, num futuro próximo, a possível escassez de água poderá atingir 3,2 milhões de habitantes do Sudão.

BZR, ZAP / Sputnik News

1 Comment

  1. Estes serão os primeiros a tornarem-se marcianos, o melhor será mesmo começarem a montar a linha do TGV até lá, entretanto por cá os restantes vão continuando muito entretidos em guerras e outros prazeres até que chegue a sua vez.

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