A marca de uísque Jack Daniel’s resolveu rever uma parte fundamental da sua história e assumir que a criação da sua receita foi, na verdade, feita por um escravo.
Até agora, o mérito tinha sido sempre oferecido ao reverendo Dan Call, o dono da destilaria, nos Estados Unidos, onde o escravo negro trabalhava em meados do século XIX.
Acontece que o pastor, como na maioria dos casos, não fazia nada a não ser possuir o local. De facto, quem entendia do processo de destilação e das técnicas de purificação da bebida era Nearis Green.
Foi o escravo quem ensinou tudo a Jasper Daniel, mais conhecido como Jack, que decidiu criar a marca de uísque que, atualmente, é uma das bebidas alcoólicas mais famosas do mundo.
O papel central de Nearis na construção da marca não foi exatamente um segredo, sendo até mencionada desde a década de 60.
Porém, como toda a contribuição vinda de escravos não era bem vinda naquela época, acabou por ser apagada ao longo da história.
Agora que a marca norte-americana está prestes a completar 150 anos, o diretor da Jack Daniel’s decidiu rever uma parte fundamental da sua história e dar os devidos créditos.
Por isso, a partir de agora, todas as pessoas que visitem a fábrica da marca, no estado de Tennessee, vão ouvir a verdadeira história.
Os anúncios ligados à bebida também vão passar a não ocultar nenhum pormenor das suas origens.
Os descendentes deste escravo terão direitos sobre o processo usado pela Jack Daniels?
Já agora porque não rever toda a história documentada?
os EUA indemnizavam os países onde derrubaram governos;
A Rússia indemizava os ex-satélites da URSS;
Israel indemnizava os Palestinianos;
Os países europeus indemnizavam os continentes africano, americano (norte e sul), asiático e oceania por terem tido colónias;
A igreja católica indemnizava todos os países onde missionários europeus introduziram a fé católica/cristã;
Os países católicos indemnizavam os países onde conduziram cruzadas;
Os países islâmicos indemnizavam os países onde introduziram a fá islâmica á força e onde conduziram a jihad;
Os mesmos países islâmicos indemnizavam os países onde também foram buscar escravos (não foi fenómeno dos europeus, mas antes uma prática ancestral da humanidade, abolida inicialmente por países europeus);
Os mongóis indemnizavam todos os povos e terras que Genghis Khan invadiu e devastou;
Os italianos indemnizavam todos os países e povos que conquistaram e acrescentaram ao império romano (e onde a escravidão também existia!);
Os gregos indemnizavam os países e povos onde também foram buscar escravos (não só na Grécia antiga mas também com Alexandre o Grande);
And so on, and so on…
A humanidade já reconheceu há muito os seus erros e pecados, mas ainda hoje há quem queira ajustar contas…pobres daqueles que não sabem analisar os factos históricos à luz da realidade da época em que aconteceram, em vez da luz do conhecimento e da realidade actual.
Recomendo a leitura deste artigo:
http://www.siliconafrica.com/france-colonial-tax/
Agora diz-me quem paga a quem.
BD.
Não compreendeu o objectivo do meu comentário, mas não faz mal.
Relativamente ao artigo, e lendo que até a União Europeia já denunciou a situação, realmente não compreendo como no mundo actual não há pressão destes países das Nações Unidas, para a imposição de medidas sancionatórias à França, para que ponha termo a uma prática que mais se aproxima a um comportamento vingativo próprio de uma criança birrenta.
Na minha opinião, esta noticia é publicidade, e sendo eu moderadamente apreciador deste tipo de bebida, tenho a dizer que esta marca não me diz nada, simplesmente não gosto, está longe das marcas escocesas.
Pois bem.
Jack Daniels nem sequer é um uisque, é um bourbon sour mash.
Nunca pode ser comparado a um scotch, nem os ingredientes são os mesmos.
Por isso Sr. Arts, não pode comparar.
E, neste âmbito pergunto: – Quando é que o Tribunal Europeu da Propriedade Intelectual irá proclamar que a língua portuguesa, na realidade é galego! – Desde 1296, (8 séculos) quando o Rei, D. Dinis, criou, por decreto a língua dita – portuguesa, eliminando a sua própria língua, o galego, em toda a documentação oficial, incluindo na poesia, do Reino de Portugal. – Para maiores detalhes escrever geolingua, no Google.