Caso macabro está alegadamente ligado a rede de tráfico de restos humanos desmantelada este mês. Suspeito venderia os restos roubados no Facebook.
Quando agentes do FBI (Federal Bureau of Investigation) entraram em casa de James Nott, esta semana, no Kentucky, começaram por perguntar ao suspeito se alguém se encontrava em casa. “Apenas os meus amigos mortos”, respondeu o homem de 39 anos, momentos antes de ser detido.
40 crânios humanos e medulas espinais, fémures e outros ossos “decoravam” o apartamento do suspeito, que automaticamente ficou ligado ao recente esquema nacional de tráfico de restos humanos na morgue de Harvard, no qual um grupo de indivíduos está envolvido no roubo e venda de restos humanos.
No mês passado, a rede de tráfico constituída por cerca de doze pessoas foi desmantelada, sendo seis delas acusadas de traficar restos humanos incluindo, segundo o Independent, o gerente da morgue da Escola de Medicina de Harvard.
Na verdade, Nott não parece ter-se esforçado muito para esconder os seus crimes. No apartamento também foi encontrado um saco da morgue em causa e na sua conta do Facebook estavam mensagens que apontavam para a compra de restos humanos através de um nome falso, “William Burke”.
No entanto, as partes de corpos na posse de Nott não serão as roubadas da morgue, mas terão estado envolvidas numa venda com alguém ligado ao caso, segundo o HuffPost. Esse alguém seria Jeremy Pauley, que já teria comprado outros restos mortais a Candace Chapman Scott, acusado no caso de tráfico na morgue de Harvard.
“Alguns destes preços são um lixo lá fora. Não me importo de pagar um pouco mais pelo stock de loja“, respondeu alegadamente Pauley quando Nott lhe mostrou os restos que tinha na sua posse.