Organização Mundial de Saúde alertou para as milhões de vidas ucranianas em risco, destacando que que o sistema de saúde do país “atravessa os seus dias mais negros”.
Serguei Kovalenko, diretor da empresa de energia Yasno, a maior a operar em Kiev, antecipou esta segunda-feira um cenário negro para os habitantes da cidade que, perante os sucessivos ataques que o país tem sofrido por parte das forças russas, terão de enfrentar apagões sucessivos talvez até março do próximo ano.
De acordo com o responsável, milhões de pessoas poderão ficar sem eletricidade ou água ao longo dos próximos meses (ou mais frios), pelo que terão que recorrer a formas alternativas para garantir o seu aquecimento. Ainda assim, garantiu, os funcionários da empresa estão a acelerar as reparações, de forma a minimizar os impactos junto da população.
O dia de ontem ficou ainda marcado pela entrada em vigor de novas restrições relacionadas com a distribuição de eletricidade, o que resultou na desconexão de mais de 950 mil clientes. Também a empresa estatal Ukrenergo anunciou novos apagões para esta terça-feira, em linha com o que tem acontecido no país nas últimas semanas.
Perante estas limitações no aquecimento das casas e da população, a Organização Mundial de Saúde alertou para as milhões de vidas ucranianas em risco, destacando que que o sistema de saúde do país “atravessa os seus dias mais negros até ao momento”. De acordo com Hans Kluge, diretor regional do organismo para a Europa, as temperaturas em algumas regiões do país podem chegar aos -20º, deixando a população “no limiar da sobrevivência“.
A guerra da Ucrânia já nos mostrou muitas coisas. Uma delas é que tirando o Major General Isidro Morais Pereira, em Portugal aparentemente todos os generais são uns grandes broncos. É cada um que dá que pensar como é que lá chegaram. Bem, é fácil lá chegar num país com mais oficiais do que praças.
Espero que no dito «mundo civilizado», os diversos governos já tenham preparado medidas de apoio ao povo Ucraniano. Roupa, abrigos, meios de aquecimento, etc…
Espero mas receio que só quando se começarem a ver na TV os cadáveres enregelados de cidadãos Ucranianos, se comece a pensar em medidas concretas… para aplicar quando o Inverno estiver a acabar.