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Trovants, as estranhas “pedras vivas” da Roménia que intrigam moradores (e fascinam cientistas)

Nicubunu / Wikimedia

Trovants, as estranhas “pedras vivas” da Roménia

Costesti, uma pequena cidade na Roménia, é o lar de estranhas manifestações geológicas que intrigam os habitantes locais com a sua aparência orgânica. Estas “pedras vivas” inspiram mitos sobre a capacidade de crescerem e se moverem como se fossem seres vivos, em vez de objetos inanimados.

De acordo com o Science Alert, os trovants variam muito em forma e em tamanho: alguns cabem confortavelmente na palma da mão, enquanto outros atingem os 4,5 metros de altura. Dos cerca de cem trovants conhecidos, vistos em pelo menos 20 locais na Roménia, alguns só foram desenterrados depois de a areia à sua volta ter sido retirada.

Moldadas por terramotos há cerca de 6 milhões de anos, estas pedras são um tipo de concreção – grãos de areia sedimentares ou rochas unidas por um cimento de calcário (carbonato de cálcio).

“Algumas rochas são feitas de arenito, outras de cascalho”, disse Florin Stoican, gerente do Parque Nacional Buila-Vanturarita, à Radio Romania International, em 2010. “Na terminologia geológica, são feitos de arenito e conglomerados.”

Como os cientistas não encontraram nenhuma diferença entre os trovants e o substrato de areia circundante, suspeitam de que as formas esféricas foram formadas pela atividade sísmica intensa e de longa duração do Mioceno Médio.

As ondas de choque emanadas da Terra compactaram os sedimentos arenosos e concentraram o cimento calcário para moldar estas rochas incomuns.

À medida que o tempo foi passando, o arenito mais solto desgastou-se e expôs os trovants mais densos. Segundo o portal, as rochas não se movem tanto quanto os seres vivos, mas crescem cerca de 4 a 5 centímetros a cada 1.200 anos.

Estas formações movem-se muito lentamente e enfrentam mudanças na forma após períodos de chuva. A humidade também pode fazer com que estas estranhas rochas inchem de forma considerável, causando a impressão de um aumento imediato no tamanho.

Liliana Malainho, ZAP //

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