Terroristas querem dinheiro em troca de português raptado na Nigéria

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José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

O Governo português está a acompanhar o caso do engenheiro de 51 anos raptado há um mês na Nigéria. As autoridades locais estão a tentar negociar com os terroristas, que afirmam que o português ainda está vivo.

Natural do Marco de Canaveses, no Porto, José Machado foi raptado há um mês na Nigéria, país onde vivia há vários anos, por um grupo extremista.

Segundo o Expresso, o engenheiro de 51 anos encontrava-se a inspecionar uma obra em Lokoja, cidade situada a sul da capital nigeriana, quando 15 homens armados mataram dois polícias e o sequestraram.

De acordo com o semanário, ao que tudo indica o português ainda estará vivo e as autoridades locais têm tentado negociar a sua libertação nas últimas semanas.

O caso tem estado a ser seguido pelo Governo português, que prefere não avançar com dados sobre a operação de resgate. Ao Expresso, fonte do Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesa frisa que “dada a delicadeza de que esta situação se reveste não será feito qualquer comentário concreto que possa condicionar os esforços que estão a ser desenvolvidos, em estreita cooperação com as autoridades nigerianas“.

A mesma fonte pede ainda que seja preservada ao máximo a privacidade da família, “que se encontra a viver um período de enorme incerteza e angústia”.

Segundo o Jornal de Notícias, desconhece-se o valor da quantia pedida pelos raptores mas fonte próxima da família diz que “haverá disponibilidade para aceder ao pedido dos terroristas”, embora não haja da parte das autoridades “forma de garantir que a operação se realize com sucesso e em segurança“.

José Machado é casado, pai de um filho de cerca de 20 anos e já trabalhava há vários meses naquela zona do país, ao serviço de empresa de construção A.G. Dangote Company, escreve o JN.

ZAP //

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