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Pode-se viver sem sexo, mas não sem telemóvel

Pete Jelliffe / Flickr

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Aparentemente, a ideia de que os homens só pensam em sexo e as mulheres preferem ficar sentadas no Facebook  em vez de o fazer é definitivamente uma grande mentira. Na verdade, ambos são completamente viciados em tecnologia e dão mais importância ao telemóvel e à internet do que em ter relações sexuais. 

A ideia pode parecer como um disparate total, mas de acordo com um estudo publicado no Mashable, 1 em cada 10 americanos usa o smartphone durante o sexo.

Há bem pouco tempo, em novembro de 2012, um estudo revelava que  sexo era a atividade que mais provocava a felicidade das pessoas, e que estar no Facebook era a segunda pior atividade possível.

Mas entretanto, a situação mudou.

Uma nova investigação, desenvolvida pela Harris Interactive, empresa do grupo da gigante dos estudos de audiências Nielsen, sugere que os adultos americanos poderiam viver sem sexo, mas não sem os seus aparelhos electrónicos.

O objectivo do estudo era descobrir até que ponto a tecnologia é importante para os adultos. As respostas mais utilizadas pelos entrevistados foram que “a tecnologia melhorou a minha qualidade de vida” e que “uso tecnologia como uma fuga do meu quotidiano agitado”.

Para reforçar o estudo, o portal Statistic entrevistou 2.210 adultos americanos em 2013 e concluiu que em vez de fazer sexo, as pessoas preferem comer (73%), ter um carro (42%), aceder à internet (28%), ter um smartphone (26%), usar o computador (24%) e ver televisão (23%).

O sexo foi a prioridade de 20% dos entrevistados, acima apenas das pessoas que preferem ter um GPS (8%), navegar nas redes sociais (7%) e ter um tablet (6%).

“Talk dirty to me, Siri”

Adriano Padilha, ZAP

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