Uma equipa de investigadores do Instituto Skolkovo de Ciência e Tecnologia (Skoltech), na Rússia, descobriu um mecanismo único em funcionamento no ADN dos seres humanos que ajudou a moldar a evolução da nossa espécie.
Num comunicado divulgado esta semana no site do Skoltech, os investigadores sugerem que a mutação genética em causa pode ter ajudado os humanos a tornarem-se mais inteligentes e mais adaptáveis do que espécies semelhantes que não sobreviveram na era moderna.
Segundo o Ancient-Origins, este mecanismo envolve uma mutação no código genético humano que afeta o metabolismo no cérebro e que não foi encontrada no ADN de outras espécies primatas, como os Neandertais e os Denisovanos.
Os investigadores procuraram perceber como é que o metabolismo pode ter afetado a evolução de espécies primatas ao longo de milhões de anos. Os resultados foram publicados recentemente na revista científica eLife.
Os autores descobriram que a mutação genética encontrada exclusivamente em seres humanos diminui a atividade de uma enzima chamada Adenilosuccinato liase (ASL), que pode ser encontrada dentro do ADN de todas as espécies de primatas do passado e do presente.
Esta enzima ajuda a iniciar e controlar a produção de um composto químico conhecido como purina, que está envolvido numa variedade de processos metabólicos no corpo.
A mutação em humanos tornou a enzima menos estável e funcional, reduzindo a sua capacidade de produzir purina, resultando numa menor concentração no cérebro comparativamente às outras espécies.
“O estudo da composição metabólica dos tecidos pode dar pistas sobre por que as mudanças funcionais ocorrem em humanos”, explicou Vita Stepanova, autora principal do artigo. “Estou muito satisfeita por termos conseguido prever as características metabólicas dos humanos modernos e validar as nossas hipóteses em modelos de ratos e células, embora não tivéssemos ‘Neandertais vivos’ para trabalhar”.
Os humanos modernos divergiram dos Neandertais e Denisovanos há 600 mil anos. Se os autores estiverem corretos, esta mutação deve ter acontecido neste período.
A purina é produzida pelo corpo, mas também pode ser encontrada em alimentos ricos em proteínas, como carnes vermelhas ou peixe. O consumo excessivo de purina tem sido associado a doenças cardíacas, doenças renais e diabetes, entre outras condições graves.
Não é claro como é que isto se pode relacionar com a saúde ou inteligência das espécies que produziram naturalmente mais purina nos seus corpos. O que sabemos é que os seres humanos sobreviveram e os Neandertais e Denisovanos não.
Evolução…uma teoria com barbas…
Esses dois ramos não sobreviveram porque o homo sapiens os exterminou. Pelos vistos, somos menos “puros”. Passe-se – ou talvez não – o clichê moral e religioso xD
Com tantas certezas porque não joga no euromilhões? Com a fortuna ganha até podia matricular-se num curso superior e aprender a não dizer tantas asneiras…
E eu a pensar que os Neandertais ainda cá estavam e a grande maioria concentrada naquela zona chamada de … russia
Como a lei não permite que se diga mal de negros e de homossexuais, os primitivos agora descobriram que podem dizer mal à vontade dos russos. A irracionalidade é a mesma mas fica-se protegido de processos criminais…
Grande estudo científico: “Como é possível não sabemos. Só sabemos que nós sobrevivemos” 🙂
Ao contrário da religião, que é baseada nas certezas que a fé sempre dá, a Ciência é baseada nas incertezas das conclusões que se podem tirar a partir dos dados que temos disponíveis — e até que surjam outros.
Enfim…continua tudo ainda às apalpadelas e é tão óbvia a explicação…
“a mutação genética encontrada exclusivamente em seres humanos”
“outras espécies primatas”
Estamos a falar do homo sapiens, do homo neanderthalensis e do homo denisova, não é verdade? Todos eles seres da espécie homo, não é verdade? Portanto, todos eles seres humanos!
Todos eles do género homo, as espécies são 3 diferentes (sapiens, neanderthalensis e denisova).
Nem mais Susana! MAs a evidencia perturba os “humanoides”…
Costumam ser assim 😉 aprendendo um bocadinho de cada vez 🙂