Pelo menos 15 pessoas morreram e várias ficaram feridas, esta terça-feira, na sequência de ataques coordenados atribuídos aos insurgentes muçulmanos no sul da Tailândia.
Os rebeldes invadiram três postos de segurança na província de Yala, na noite de terça-feira, disse à agência espanhola EFE um representante do Comando de Operações de Segurança Interna.
Como é norma nos ataques no sul da Tailândia, ainda nenhum dos grupos rebeldes que operam na região reivindicou estes ataques coordenados.
Os ataques com armas brancas, assassinatos e ataques com explosivos são frequentes nas províncias de Pattani, Yala e Narathiwat, no sul da Tailândia, apesar do destacamento de 40 mil membros das forças de segurança e do facto de o estado de emergência estar em vigor.
Mais de sete mil pessoas morreram em confrontos nessa área desde que o movimento separatista muçulmano retomou a luta armada em 2004, após uma década de paz, segundo a organização Deep South Watch.
Os insurgentes, muçulmanos e de origem malaia, denunciam a discriminação que sofrem do Governo central e exigem mais autonomia e até a criação de um estado islâmico que integre as três províncias que formaram o antigo sultanato de Patani e que a Tailândia anexou há vários séculos.
// Lusa