A atriz nasceu na Ucrânia e apelou ao apoio ao país natal. O casal vai pessoalmente doar três milhões de dólares.
Os atores Mila Kunis e Ashton Kutcher já angariaram mais de 15 milhões de euros para a Ucrânia na plataforma de crowdfunding GoFundMe, mais de metade do objetivo estipulado. O casal vai pessoalmente contribuir com três milhões de dólares, cerca de 2,8 milhões de euros.
“As últimas 48 horas foram incríveis”, escreveu Mila Kunis, que tem ascendência ucraniana, numa atualização publicada na página de angariação de fundos GoFundMe, citada pelo Público.
Os fundos recolhidos será dados à Flexport.org e à Airbnb.org, “duas organizações que estão activamente no terreno a prestar ajuda imediata àqueles que mais precisam”, explicam os atores.
O casal nota que a primeira “está a organizar envios de ajuda humanitária para centros de refugiados na Polónia, Roménia, Hungria, Eslováquia e Moldávia”, e a segunda trata de soluções de “alojamento gratuito de curto prazo para os refugiados que fogem da Ucrânia”.
A atriz também lembra as suas raízes ucranianas no vídeo da petição. “Hoje, sou uma ucraniana orgulhosa. A minha família veio para os Estados Unidos em 1991, mas nasci em Tchernivtsi, Ucrânia, em 1983. Os ucranianos são pessoas orgulhosas e corajosas que merecem a nossa ajuda neste tempo de necessidade. Este ataque injusto à Ucrânia e à humanidade em geral é devastador e o povo ucraniano precisa do nosso apoio”, apela Mila Kunis.
O marido da atriz e também ator falou em seguida. “Enquanto vemos a coragem das pessoas do país onde ela nasceu, também somos testemunhas das necessidades daqueles que escolheram a segurança. Estamos a angariar fundos para um esforço de alívio que terá um impacto imediato no fornecimento de ajuda humanitária muito precisa para a área”, rematou Ashton Kutcher.
Já mais de 41 mil pessoas doaram para o fundo e outras estrelas de Hollywood, como a atriz Reese Witherspoon, incluem-se na lista
O conflito na Ucrânia começou a 24 de Fevereiro, com uma ofensiva militar da Rússia no país. Kiev afirma que já mais de 2000 civis morreram e a ONU aponta para que mais de 1,5 milhões de ucranianos tenham fugido para países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.