21st Europe

Ir de Lisboa a Kiev “num tirinho”? Pode ser possível já em 2024. O objetivo é reduzir a pegada ecológica e acelerar as viagens, para unir os europeus cada vez mais.
A empresa Starline quer ligar toda a Europa até 2040, num ambicioso Metro Europeu. E, para quem quiser circular de metro de Lisboa até Kiev, na Ucrânia, pode fazê-lo de forma direta: a Linha B começa em Portugal e só acaba na Ucrânia. Ao todo, são 39 cidades europeias ligadas por um único sistema de metro.
No total, são 5 linhas, do A ao E. Algumas são mais complexas, como é o caso da linha C, que vai de Madrid a Istambul, na Turquia, mas passa ainda pelo Luxemburgo e circula um pouco pela Europa de Leste.
Quem estiver em Portugal e queira viajar até Istambul, só tem de trocar de linha, da A para a C, em Lyon, França. Mais complicado é por exemplo ir até Londres ou Liverpool: terá de trocar de linha em Lyon, para a C, e voltar a trocar em Paris para a linha D. Ou então fazer uma visita a Kiev, e só então mudar para a linha verde, direta para o Reino Unido.
Na linha vermelha Lisboa-Kiev, há vários destinos turísticos que, se viver em Portugal, vai poder passar a visitar sem trocar de linha (alguns, como França., Itália e Espanha, são os prediletos dos portugueses). As paragens da linha portuguesa são: Lisboa, Madrid, Bordéus, Lyon, Milão, Roma, Zagreb, Sarajevo, Tirana, Atenas, Sofia, Bucareste, Chisinau e Kiev. Muitos destes destinos não têm, atualmente, voos diretos desde Portugal.
“Concebida como um sistema de metro, a Starline muda a forma como os europeus vêem o seu próprio continente — não como um conjunto de capitais distantes, mas como uma rede única e rápida, onde todas as ligações, quer de pessoas quer de mercadorias, são de fácil acesso”, reflete o think-tank 21st Europe.
O projeto tem também em conta a vertente ambiental. O 21st Europe afirma que “uma mudança corajosa para o caminho de ferro de alta velocidade pode ser a melhor oportunidade para a Europa atingir os seus objetivos de emissões líquidas nulas até 2050, assegurando ao mesmo tempo uma mobilidade rápida e ecológica”.
Numa altura em que há países a proibir voos domésticos, poderá ser possível para franceses, espanhóis, alemães e britânicos viajar dentro dos próprios países através desta rede. O objetivo é reduzir os voos de curta distância em 80%.
Segundo noticia a Euronews, o novo metro será 30% mais rápido do que o atual transporte rodoviário e ferroviário, com comboios a operar a 300-400 km/h. Será, por exemplo, possível ligar Berlim, a capital alemã, a Helsínquia, na Finlândia, numas breves 5 horas de viagem.
As carruagens serão azuis e as estações serão construídas nos arredores das grandes cidades europeias (não apenas em capitais, como é o caso de Istambul — este metro não existe em Ancara, a capital da Turquia — ou Munique, na Alemanha). estas estações deverão tornar-se centros culturais urbanos, com restaurantes, lojas e até salas de concertos, museus, e recintos desportivos.
De acordo com a Euronews, os veículos não serão divididos por classes, mas sim por espaços adequados a diferentes necessidades, como um espaço para trabalho ou um espaço para famílias. Os bilhetes vão poder ser adquiridos online.
Viajaram na batata. Mais fácil P.Tim destruir a Europa do que isso se materializar.
Se é para viajar nisto já em “2024”, eu alinho. Nunca tive tantas expectativas no passado.
Deve ser isso vai ser como o TGV
Interessante mas demasiado ambicioso.
Já experimentei em 2024.
Excitante!!!