O processo que envolve vários elementos dos Super Dragões vai ser julgado pela mesma juíza que encaminhou Francisco J. Marques para julgamento por violência doméstica.
A magistrada Filipa Azevedo, que recentemente encaminhou para julgamento o caso de violência doméstica contra Francisco J. Marques, o diretor de comunicação do FC Porto, vai reassumir a Operação Pretoriano, que está a julgar vários membros dos Super Dragões, incluindo o líder Fernando Madureira, conhecido por Macaco.
A transição do processo para as mãos de Azevedo, confirmada esta semana, segue-se à intervenção temporária do magistrado Pedro Miguel Vieira na fase de interrogatório, determinada por uma substituição automática devido à baixa médica da juíza titular, refere o Correio da Manhã.
A Operação Pretoriano investiga incidentes de violência e distúrbios na assembleia-geral de novembro do FC Porto, assim como uma esquema de venda de bilhetes no mercado negro. O caso inclui ainda vandalismo e a agressão ao segurança do prédio onde vive André Villas-Boas e envolve vários funcionários do próprio FC Porto.
Paralelamente, o julgamento de “Macaco” e Hugo “Polaco”, por participação numa rixa e agressões à PSP durante um evento desportivo em 2018, está a ficar atrasado devido a uma greve dos guardas prisionais, com a próxima sessão agendada para 14 de março. Este julgamento, que ocorre no Tribunal do Bolhão, no Porto, promete novos desenvolvimentos com a exibição de vídeos das agressões, numa tentativa de esclarecer os acontecimentos que envolveram centenas de adeptos.
A presença policial reforçada durante as sessões e o comportamento cauteloso de alguns arguidos, que procuram ocultar a sua identidade, sublinham a tensão e a gravidade associadas ao processo.