A nível escolar, o que o seu filho deve desenvolver mais? “Ele tem 4 anos…”

Aplausos a uma famosa escritora multiplicaram-se numa conta de Twitter que… foi suspensa. A mesma mãe pede 20 mil dólares para o seu divórcio.

Em cada ano lectivo há expectativas. Quando os alunos são mais pequenos, as expectativas até estão mais presentes nos pais do que neles.

Hoje há expectativas e diários e relatórios e objectivos a cumprir, desde muito cedo. Porque há actividades, há aulas, há saídas, há reuniões… Mesmo em idades pré-primária.

Há quem acredite que é uma perspectiva de educação correcta, adequada aos dias que correm. Que preparam as crianças bem cedo para o que se segue.

Há quem goze.

Emily Gould é uma jornalista, cronista e escritora conhecida nos Estados Unidos da América.

Quando o actual ano lectivo começou, relata a NDTV, a escola apresentou um pequeno formulário a Emily, que tinha inscrito o seu filho de 4 anos naquele estabelecimento de ensino.

Primeira pergunta: “A nível social, uma coisa que eu gostaria que o meu filho trabalhasse neste semestre é…”

Resposta: ”Não ser uma popular e malvada rapariga”.

O questionário tornou-se viral por causa da segunda pergunta: “A nível escolar, uma coisa que eu gostaria que o meu filho trabalhasse neste semestre é…”

E a resposta foi: “Lol. Quem é que quer saber disso? Ele tem 4 anos”.

Mais abaixo, na última pergunta: “Existe mais alguma coisa que gostarias que eu soubesse sobre o teu filho?”

Resposta: “Vocês vão adorar o Ilya. Ele é uma pessoa tão doce que às vezes pergunto a mim mesma se ele foi trocado ao nascer. (Mas aí lembro-me que tive um parto em casa, lol).”

Reprodução

A sua honestidade justificou muitos elogios, muitos aplausos virtuais, por parte de outros pais, que não concordam com os horários e objectivos traçados para os seus filhos pequenos.

Até poderíamos colocar aqui uma ligação para a publicação original – mas a conta de Emily Gould no Twitter desapareceu. Está suspensa.

“O Twitter suspende as contas que violam as Regras do Twitter”, justifica a rede social.

Tentámos perceber o motivo desta decisão mas não conseguimos.

Ajudem-me no divórcio

Poucas semanas depois desta partilha, Emily Gould surgiu nas notícias por outro motivo: o seu divórcio. Era casada com o também escritor Keith Gessen.

Há uma particularidade neste processo. A escritora deixou um “pedido estranho”, segundo palavras da própria, aos leitores da sua newsletter: pediu que a ajudem financeiramente no divórcio.

O portal Page Six lembra que Emily já tinha admitido que passou por problemas financeiros, antes do casamento. E mais recentemente teve dificuldades em encontrar uma casa para a sua família.

Pede 20 mil dólares para pagar aos seus advogados: “Nenhuma doação é demasiado pequena”. E acha que o seu casamento foi uma “armadilha”.

O divórcio é “muito caro” e a escritora “não tem acesso a muito dinheiro agora”. Pede ajuda aos seus seguidores para “escapar do casamento com a custódia e sanidade intactas”.

Num tom mais descontraído, Emily anuncia um “hiato longo” de publicações sobre a sua própria vida e um “hiato infinito de casamento heterossexual e de monogamia”.

ZAP //

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