O ex-assessor de José Sócrates e ex-director de comunicação do SL Benfica, Luís Bernardo, e o empresário João Tocha estão a ser alvos de buscas da Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção.
A notícia é avançada pela CNN Portugal e já foi confirmada pela Polícia Judiciária (PJ) em comunicado, embora sem revelar os nomes dos suspeitos.
“Em causa estão fortes suspeitas de favorecimento de empresas do sector da comunicação, publicidade, marketing digital e marketing político, por parte de diversas entidades públicas”, nota o comunicado da PJ, frisando que estão a ser investigados os crimes de corrupção passiva e activa, prevaricação, participação económica em negócio e abuso de poderes.
O principal alvo da investigação é o empresário Luís Bernardo, que foi assessor de José Sócrates e director de comunicação do SL Benfica.
A PJ averigua as actividades da sua empresa, a Wonder Level Partners (WLP), nomeadamente no âmbito de contratos públicos ganhos por ajuste directo ou por consulta prévia.
Um dos casos analisados diz respeito à comunicação dos juízes do Tribunal Constitucional que, em 2021, ficou a cargo da WLP por ajuste directo.
Mas há outros contratos sob suspeita, com várias entidades públicas, incluindo autarquias, averiguando-se eventuais “procedimentos de consulta prévia ao mercado falseados“, como adianta a CNN Portugal.
Concorrência simulada
A investigação parte da tese de que havia um “alegado conluio com autarcas” e com o amigo João Tocha, detentor da empresa First Five Consulting que também está a ser investigado.
“A investigação acredita num esquema de criação de aparência fictícia de legalidade“, aponta ainda a CNN Portugal, destacando que as empresas de Tocha e Bernardo apareciam juntas em vários concursos públicos de consulta prévia, “simulando serem concorrentes“.
Além disso, apareciam nos mesmos concursos outras empresas com ligações aos dois empresários, nomeadamente a Sentinelcriterion de um sobrinho de Luís Bernardo e a Remarkable de um sócio de João Tocha.
Em Fevereiro de 2022, a revista Sábado já tinha noticiado que as empresas de Luís Bernardo e João Tocha apresentavam-se sempre juntas nos concursos públicos. “Depois, ora ganha um, ora ganha outro“, escrevia a publicação.
A Sábado também avançava que só em consultas prévias, as empresas de Bernardo, Tocha, do sobrinho do primeiro e do sócio do segundo, tinham conseguido contratos públicos de mais de um milhão de euros aparecendo sempre juntas nesses concursos.
È tudo mentira ! Ele lá tem culpa da mãe dele também ter um cofre, como a poupadinha da mãe do Socras)? Deviam ter vergonha de caluniar pessoas honestas como o Socras ou o seu assessor.
Tem lógica este ser vigarista. Aprendeu com o maior ladrão político de Portugal.
Mais un foguete de pólvora molhada . Levantam-se lebres praticamente todos os Dias , mas acabam todas por evitar chumbos ! ….. será só para nos entreter ?.
Ex assessor de Sócrates investigado? Não acredito
Benfica, Sócrates e Corrupção são quase sinónimos…
Quem sai aos seus…
Tudo bons rapazes, viva a democracia ….paga Zé
Sistema a funcionar.