EUA desmantelam sofisticado malware russo “Snake” que espiou a NATO durante 20 anos

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EPA/MIKHAEL KLIMENTYEV / SPUTNIK / KREMLIN

Vladimir Putin

Os Estados Unidos anunciaram que desmantelaram o malware russo Snake, que o Kremlin usa há mais de 20 anos para recolher informações sensíveis de Governos ocidentais.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou esta terça-feira que desmantelou uma rede secreta de computadores que a Rússia usou durante 20 anos para espiar dezenas de países, incluindo os que integram a NATO.

Em causa estava o malware conhecido como “Snake“. As autoridades americanos terão destruído o sistema com autorização de um tribunal usando uma ferramenta que leva a que o malware se destrua a si mesmo, escreve a Insider.

“Consideramos o Snake a ferramenta de ciber-espionagem mais sofisticada no arsenal dos Serviços Federais de Segurança da Rússia. Globalmente, a Rússia usou o Snake para recolher informações sensíveis de inteligência de alvos de alta prioridade, como redes governamentais, instalações de pesquisa e jornalistas”, disse a Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestruturas (CISA) esta terça-feira.

Um dos casos mais notórios terá sido quandos os agentes russos conseguiram usar o Snake para “aceder e exfiltrar documentos sensíveis de relações internacionais, assim como outras comunicações diplomáticas” através de uma vítima num país da NATO não especificado.

Dentro dos EUA, já várias instituições do Governo, serviços financeiros, organizações dos media, pequenos negócios ou escolas foram atacados com o Snake. Uma declaração do FBI detalha que os russos usaram o Snake para extrair os dados e transmiti-los através de sistemas comprometidos nos Estados Unidos antes estes chegarem até à Rússia. Este método dificultou a identificação das ligações da rede.

O FBI acabou por conseguir desenvolver a capacidade de decodificar e descriptografar as comunicações do Snake com uma ferramenta chamada Perseus, que conseguiu comunicar com Snake num sistema específico e usar comandos para forçar o malware a autodestruir-se.

“Membros do governo russo usam esta ferramenta há anos para a recolha de informações. A infraestrutura do Snake espalhou-se pelo mundo. Os detalhes técnicos ajudarão muitas organizações a encontrar e desativar o malware globalmente“, explica Rob Joyce, diretor de segurança cibernética da Agência de Segurança Nacional, num comunicado.

ZAP //

4 Comments

  1. Blá blá blá blá blá. Mas a Rússia soma e segue!
    Passou a ser bastante incómoda por não alinhar na perversa agenda ocidental da corrupção, das lavagens de dinheiro, do tráfico de mulheres e crianças.
    A Ucrânia é o celeiro da droga da prostituição do tráfico de crianças e mulheres, etc etc etc.
    Mas a Europa e os Estados Unidos enterram-se sozinhos conforme vamos vendo.
    Força Putin!

    • Soma e segue?!? Para quem já esteve no aeroporto de Kiev e já teve uma coluna com 60 kms às portas de Kiev…
      Uma coisa é certa, mortos e material destruído já soma muito certamente.
      Olha…as melhoras!

  2. A guerra é alimentada pelos EUA desde o início e ainda não acabou por causa dos EUA.
    Só os EUA podem terminar a guerra. Mas não querem obviamente.
    Mortos naquela região há diariamente há muitos anos e são russos que o exército azov ucraniano matou por aspirarem a independência de Lugansk e Donetsk e foi essa a razão legitima da invasão russa. Para os EUA o que conta não são os mortos mas sim os interesses na região. Nomeadamente os laboratórios clandestinos, o tráfico internacional de armas, mulheres e crianças, etc etc etc.
    Só se deixa enganar por esta história quem não conhece a História daquela região.

  3. “Só os EUA podem terminar a guerra. Mas não querem obviamente.”
    Bem…se os russos se forem embora, a guerra também termina. O resto do comentário está em linha com este disparate. Uma mistura de vómitos e diarreia mental de quem anda a beber forte no Facebook.

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