O défice no primeiro semestre ficou 68% acima da meta prevista pelo Governo da AD e mais de 80% acima do objetivo definido pelo Governo anterior do PS.
O défice público português no primeiro semestre de 2024, medido em contabilidade de caixa, superou em 70% a 80% as metas estabelecidas no Orçamento do Estado para este ano, segundo cálculos do Dinheiro Vivo.
De acordo com a Direção-Geral do Orçamento (DGO), o défice ascendeu a 2731 milhões de euros de janeiro a junho, ultrapassando em mais de 80% a meta anual de 1495 milhões de euros prevista no OE 2024.
O documento original do Orçamento do Estado foi elaborado pelo anterior governo do PS. No entanto, o atual governo, que estabeleceu uma meta menos ambiciosa de 1629 milhões de euros, também continua muito longe dos números previstos, estando 68% acima dessa meta.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, criticou a gestão financeira do governo anterior, afirmando que as contas públicas foram deixadas numa situação muito pior do que o anunciado. Apesar destas alegações, a DGO reportou que o défice no final de março foi de 259 milhões de euros, contrastando com os 600 milhões mencionados por Sarmento.
A trajetória crescente do défice é atribuída a vários fatores, incluindo o aumento do número de pensionistas, a atualização das pensões da Segurança Social e dos aposentados da função pública, além de aumentos salariais no setor público. A despesa primária aumentou 11,4%, impulsionada por um crescimento nas transferências (14,7%), nas despesas com pessoal (7,2%) e na aquisição de bens e serviços (10,8%).
Além disso, o saldo negativo acumulado é notável quando comparado ao período homólogo do ano anterior, que registou excedentes. A DGO sublinha que este colapso no saldo, na ordem de 4,5 mil milhões de euros, é ajustado pelo efeito da transferência do Fundo de Pensões do Pessoal da Caixa Geral de Depósitos para a CGA em 2023, uma operação única que aumentou as receitas do Estado em mais de três mil milhões de euros no início do ano passado.
O que importa aos politicos é receber o dinheirinho ao fim do mes, e colocar uns amigos nos tachos, o resto é historia e bla bla bla….
Vão buscar o dinheiro às pensões vitalícias, à corrupção massiva e recorrente , à economia paralela, às falsas negociatas milionários, etc etc etc…
Um mundo ao contrario …
Distribuir benesses tem um preço.
Ainda me lembro dos tempos em que os governos de direita tinham a fama de poupadinhos e os de esquerda de gastadores… como as coisas se inverteram… a coligação de corruptos da AD mal chegou ao executivo e já estão a fazer asneira da grossa. Lá vai o défice para a estratosfera. E depois ainda dizem que a culpa foi do PS.
AD nao sabe governar