A civilização como a conhecemos “vai acabar brevemente”

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Cientistas defendem que para travar o fim da civilização seriam necessárias, pelo menos, mais cinco terras.

A Terra pode estar a passar, neste preciso momento, por uma extinção em massa — em níveis que já não víamos desde o desaparecimento dos dinossauros. Esta é a teoria defendida Tony Barnosky, biólogo da Universidade de Standford, que se baseia num trabalho que teve por base registos de fósseis e mudanças no ecossistema.

O processo, aponta, está a acontecer a uma taxa 100 vezes superior à observada na história da vida na Terra. “Há cinco vezes na história da Terra em que tivemos extinções em massa”, descreveu ao programa 60 Minutos. “E por extinções em massa, quero dizer pelo menos 75%, três quartos das espécies conhecidas desaparecendo da face da Terra.”

Como tal, o especialista entende que “estamos a testemunhar o que muitas pessoas chamam de sexta extinção em massa, onde a mesma coisa pode acontecer sob a nossa supervisão. Esta visão é partilhada pela sua esposa, Liz Hadly, bióloga e diretora do corpo docente da Jasper Ridge Research Preserve de Standford.

“É um estado horrível do planeta quando espécies comuns, as espécies omnipresentes, com as quais estamos familiarizados estão em declínio”, disse a bióloga. Também em declarações ao 60 minutos, a especialista explicou que existem lugares, como é o caso da Califórnia, onde pode ser monitorizada uma grande perda de água, o que resulta num dominó de espécies desaparecidas.

Perspetivando o futuro, os dois especialistas defendem que não é a sobrevivência da Terra que está em causa — o planeta ficará bem, dizem — é o nosso modo de vida, como o conhecemos, que poderá estar em risco. A região que mais está ameaçada é a América Latina, onde estudos recentes mostram uma queda da vida selvagem em 94% desde 1970. Ainda assim, também é aqui que se encontra um “motivo de esperança“.

Para além de traçarem este prognóstico, os cientistas também apresentam uma solução, alicerçada numa proposta de Gerardo Ceballos, ecologista e um dos maiores especialistas em matérias de de extinção. “Ele disse-nos que a única solução é salvar um terço da Terra que permanece selvagem “, explicou Barnosky. Para comprovar este ponto, Ceballos está a dinamizar uma experiência numa área correspondente a 4900 quilómetros quadrados.

ZAP //

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11 Comments

  1. Achei muito interessante, de saber como está o nosso querido planeta , que é a nossa casa! Gostaria de receber mais informações sobre o nosso planeta, estar a par , das coisas que vão descobrindo sobre o nosso planeta , e sobre o sol , dizem que o sol está a morrer como isso é possível???
    Muito obrigada pela vossa atenção!

  2. O nosso sol vai morrer um dia como todas as coisas no universo. Um dia vai consumir todo o seu combustível e apagar-se. Mas calma, ainda faltam uns milhões de anos!

  3. Se se olhar à nossa volta, há vida por todo o lado. É mais aquela que por ser microscópica, não se vê. Parece-me que esta notícia é mais que um alarme para o que o homem anda a fazer de errado, do que algo de cientificamente suportado. Extinções em massa levaram ao desaparecimento de mais de 2/3 das espécies devido à fenómenos radicais, como a queda de meteoros ou atividade vulcânica generalizada. Não me parece que o Homem tenha poder semelhante, a não ser que provoque uma guerra nuclear…

  4. Estamos a pagar o grande erro dos egoísmo, e a culpa so se debe aos gobernantes, que sao todos uma familia de egoístas e ignorantes.cilio

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