Salários: onde se recebe mais e menos em Portugal

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Mário Cruz / Lusa

Números da Segurança Social mostram que o salário médio de um português é de pouco mais de 1.300 euros.

Se trabalha em Portugal e recebe mais de 1.311 euros por mês, fique a saber que está acima da média no país.

Pelo menos eram esses os dados do Instituto da Segurança Social relativos a Setembro.

O salário médio de 1.311 euros é 5,3% superior ao valor de Setembro de 2022.

Já subiu mais, lembra o jornal Correio da Manhã. No início deste ano a variação homóloga era de 7,8% nos vencimentos.

Os salários médios brutos mais altos são na capital: Lisboa tem um salário médio (sem descontos) de 1.535 euros. Atrás ficam Setúbal, com 1.378 euros e Porto, que completa o pódio com 1.316 euros.

Aliás, só nestes três distritos é que se recebe em média mais do que 1.311 euros por mês.

O distrito com salário médio mais baixo é Beja: 1.016 euros. Seguem-se Bragança (1.092 euros), Vila Real (1.094 euros) e – o primeiro do litoral neste extremo mais baixo – Viana do Castelo (1.130 euros).

No global, há novos indicadores de salários mais altos em relação a 2022: as remunerações declaradas à Segurança Social, por trabalhadores por conta de outrem, chegaram aos 5.5 mil milhões de euros em Setembro; tinham sido 5 mil milhões um ano antes.

Há aproximadamente 4.2 milhões de pessoas empregadas em Portugal, com declarações entregues à Segurança Social. Ou havia, em Setembro.

ZAP //

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7 Comments

  1. Os salários nunca baixaram. Sempre aumentaram. Resta saber se o aumento é maior ou menor do que o dos preços. É isso que está neste momento a acontecer provavelmente no mundo inteiro. A inflação é isso! No fim, em média, perdemos. Quanto aos valores como 1.300€ não significam nada: brutos ou descontados os impostos no fim do ano fiscal que é o ganho real?
    Em compensação, em Portugal vigora uma medida única no mundo que eu conheça, segundo a qual é indicado um valor mensal. Ora, em Portugal alguém lembrou-se da ideia falaciosa de omitir os meses de Verão e Inverno… Portanto, o valor começa por ser um bruto anual de 14x o pagamento «mensal» como nos países que não andam a enganar o povão! O cálculo dos impostos de cada família ditará o salário líquido anual é diferente para cada assalariado. Portanto, é o bruto anual que conta e que, por conseguinte, deveria ser anunciado: os impostos variam de pessoa para pessoa conforme é casado ou não, se tem filhos ou não, etc.!|

  2. O maior problema não é a média ou aumento salarial, o problema é o SM ter subido muito e ter absorvido os salários que estavam próximos e muita genta agora tem o SM o que não é justo nem correto e muito desmotivante!
    Deixou de haver tabelas salariais pois alguns CCTs há anos que não são atualizados.
    Por exemplo FNS/Fetese nasceu em 2016 e nunca foi mexido; um CCT deve favorecer os trabalhadores e não prejudicar como acontece neste caso!!!!

  3. O maior problema não é a média ou aumento salarial, o problema é o SM ter subido muito e ter absorvido os salários que estavam próximos e muita genta agora tem o SM o que não é justo nem correto e muito desmotivante!
    Deixou de haver tabelas salariais pois alguns CCTs há anos que não são atualizados.
    Por exemplo FNS/Fetese nasceu em 2016 e nunca foi mexido; um CCT deve favorecer os trabalhadores e não prejudicar como acontece neste caso!!!!!

  4. O maior problema não é a média ou aumento salarial, o problema é o SM ter subido muito e ter absorvido os salários que estavam próximos e muita genta agora tem o SM o que não é justo nem correto e muito desmotivante!
    Deixou de haver tabelas salariais pois alguns CCTs há anos que não são atualizados.
    Por exemplo FNS/Fetese nasceu em 2016 e nunca foi mexido; um CCT deve favorecer os trabalhadores e não prejudicar como acontece neste caso!!!!!
    Esperemos que estas situações se resolvam!

  5. O problema é a falta de educação moral e cívica . Todos querem ter direitos e poucos os que querem cumprir com o contrato acordado. Seja qual for o contrato parece que o que interessa é faltar ao seu cumprimento e tirar proveito indevido. Tudo o resto sao cantigas para “boi dormir”.
    Quantas faltas ao trabalho por motivos fúteis, qunatas pausas para fumar, para falar ao telefone, para ir aos sanitários, para falar de futebol, etc, etc?
    Qualquer firma tem receio de fazer contratos efectivos porque, todos vimos isso, a maioria passa a fazer ronha e trabalha menos ou pior.
    Penso que não tem resolução este problema e que os salários deveriam ser negociados caso a caso. Sempre defendi esse processo e sempre o apliquei nas empresas por onde passei. Se trabalho mais e melhor eu devo receber mais do que os que sao menos produtivos.
    Porque este problema se passa na nossa terra e quando no estrangeiro desaparece e passam a ser bons? Dá que pensar
    Fiquem bem

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