John Lennon: o “homicídio sem julgamento”, com toque da série 24

Mark David Chapman até era fã dos The Beatles mas matou o músico. Aconteceu no dia 8 de Dezembro de 1980.

8 de Dezembro de 1980.

Apenas quatro dias depois de Portugal ter ficado em choque por causa da morte de Francisco Sá Carneiro, o mundo ficou em choque por causa da morte de John Lennon.

Naquela segunda-feira ao fim da tarde, em Nova Iorque, John Lennon estava de saída, à porta de sua casa, a autografar o álbum Double Fantasy, lançado poucas semanas antes. O autógrafo foi escrito numa cópia comprada por Mark David Chapman, um fã dos The Beatles que apareceu no local para estar perto de Lennon.

Ao fim da noite, no mesmo dia e no mesmo local, John Lennon voltou a casa e foi assassinado – por Mark David Chapman.

Chapman nunca foi a tribunal, para julgamento. O fã dos The Beatles, mas crítico do estilo de vida e das declarações públicas de Lennon, confessou o crime. O advogado de defesa queria alegar problemas mentais mas o próprio criminoso não quis por aí.

Foi condenado a prisão perpétua. Tem a possibilidade de pedir liberdade condicional desde 2000, mas todos os 12 pedidos foram negados. Continua preso.

Série da Apple

43 anos depois do crime, a Apple TV+ lançou nesta semana a série John Lennon: Murder Without a Trial, ou “homicídio sem julgamento”.

testemunhos inéditos: pessoas que estavam no local do homicídio, médicos ou advogados.

Há também imagens inéditas do local do crime, avança a Radio Times.

Com toque da famosa série 24, já que a narração é feita por Kiefer Sutherland, que era o actor principal nessa série.

O primeiro episódio já foi revelado, na quarta-feira, e segundo a CNN “não faz justiça” a um dos fundadores do The Beatles.

Mas o foco desta série é descobrir os motivos que levaram Mark David Chapman a matar o músico inglês, além de se centrar na sua saúde mental.

Nuno Teixeira da Silva, ZAP //

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