Vários astrónomos consideraram que a constelação de 60 satélites Starlink, lançada com sucesso na quinta-feira pela Space X de Elon Musk, podem ser prejudicais para a Ciência, podendo mesmo “arruinar” o céu de todo o planeta.
Tal como noticia o portal Science Alert, os especialistas temem que o sistema de satélites recém-lançado interfira nas observações visuais e até na radioastronomia.
O astrónomo Alex Parker, que mostrou o seu descontentamento através da sua conta pessoal no Twitter, acredita que, a longo prazo, podem ser vistos mais satélites Starlink a olho nu no céu do que estrelas.
“Sei que as pessoas estão animadas com as imagens do ‘comboio’ de satélites Starlink da Space X (…) [Os satélites] são brilhantes, e haverá muitos deles. Se a SpaceX lançar os 12.000, os satélites superarão as estrelas visíveis a olho nu”
Por sua vez, Jonathan McDowell e outros cientistas temem que estes satélites de comunicação são brilhantes o suficiente para perturbar os trabalhos dos astrónomos. Starlink e outras mega-constelações arruinariam o céu para todos os que vivem no planeta”, advertiu Ronald Drimmel, especialista citado pela revista Forbes.
E acrescentou: “A tragédia potencial de uma mega constelação como a Starlink é que, para o resto da Humanidade, mudará a aparência do céu noturno”.
Alan Duffy, em declarações ao Science Alert, traçou um cenário menos prejudicial, alertando, contudo, que estes lançamentos podem implicar “perdas para a Humanidade”. “Os satélites atuais são um problema, mas os astrónomos desenvolveram técnicas inteligentes para removê-los”, começou por explicar.
“Uma constelação completa de satélites Starlink provavelmente significará o fim dos telescópios de rádio baseados na Terra que são capazes de rastrear os céus, procurando objetos de rádio fracos (…) Os enormes benefícios da cobertura global da Internet superam o custo para os astrónomos, mas a perda do céu do rádio é um custo para a Humanidade, à medida que perdemos a nossa herança coletiva para ver o brilho do Big Bang ou o brilho da formação de estrelas a partir da Terra”.
Elon Musk, multimilionário e CEO da Space X, reagiu ao coro de críticas através do Twitter, explicando que a Starlink não afetará as observações espaciais, dando conta que “ajudar mil milhões de pessoas economicamente desfavorecidas é um bem maior”.
Musk garantiu que vai assegurar que a constelação de satélites não afete a pesquisa científica, até porque, enfatizou, “a Ciência é muito importante“.
Após o lançamento do conjunto de satélites artificiais, o astrónomo amador holandês Marco Langbroek conseguiu capturar em vídeo como é que estes cruzaram o céu noturno a alta velocidade, movendo-se simultaneamente e com muito pouco espaço entre cada um. O autor da gravação comparou as imagens com um “comboio”, uma vez que as luzes dos satélites se assemelham às janelas dos vagões no escuro.
O objetivo do Musk passa por criar uma constelação de 12.000 satélites para oferecer Internet de banda larga para todos os cantos do mundo a partir da órbita baixa da Terra.
De acordo com o portal de astronomia Space.com, os satélites não são suficientemente brilhantes para serem visíveis a olho nu e, à meida que vão continuar a dispersar, devem ficar ligeiramente mais escuros.
Aquela não é a conta de Elon Musk. Ele desativou o twitter.
“Jonathan McDowell e outros cientistas temem que estes satélites de comunicação são brilhantes o suficiente”
Jonathan McDowell e outros cientistas temem que estes satélites de comunicação SEJAM brilhantes o suficiente…
“brilhantes para serem visíveis a olho nu e, à meida (?) que vão continuar a dispersar, devem ficar ligeiramente mais escuros.”
“Jozhe Fonseca”
JOSÉ Fonseca
Realmente os milhões de pessoas desfavorecidas o que mais precisam é de internet
Misogenismo, os 6 mil milhões de pessoas são iguais a mim, têm os meus valores e as minhas necessidades
Pergunta de idiota: mas não é suposto haver uma entidade que regula essas questões? Se não há, porque esperamos?
Não está em causa a bondade intrínseca da ideia: a questão é: e quando começarem a cair? e quando começarem a interferir com outros dispositivos? e quando chocarem com outros dispositivos? e quando uma nave espacial colidir com uma coisa destas a deixar ou a reentrar na atmosfera? Há tantas questões a considerar nesta questão do espaço que isto não basta uma empresa, visionário, regime, o que quer que seja ter uma ideia e depois logo se vê. Há que pensar nas consequências a longo prazo para todos…
Que mané big band radio oq, isso ai é teoria. Eu quero meu 6g
O lixo enviado para o espaço quando avariar ou ficar obsoleto começar a fazer estragos a colidir com outros satélites e naves tripuladas e os destroços de toneladas cair na terra sem controle fazendo vítimas mortais só aí é que as nações pediram responsabilidades e haverá debates para a segurança desses brinquedos a que chamam progressão que só serve para o consumidor encher os bolsos de alguns lunáticos tecnológicos e redes de telecomunicações , até lá os satélites ficam na mira dos meteoritos e dos raios gama.