Mais de um terço (37%) dos trabalhadores cujas funções não podem ser executadas à distância está em risco de abandonar a sua profissão nos próximos seis meses, revelou um recente inquérito divulgado pelo Boston Consulting Group (BCG).
De acordo com o relatório, nesse grupo incluem-se os trabalhadores do setor da saúde, do turismo, da construção, do comércio, do transporte e da distribuição, representando 75% da força de trabalho da maioria dos países.
“Hoje, eles protegem e mantêm seguros os nossos filhos e os nossos idosos; constroem as nossas pontes e conduzem os camiões e comboios que entregam os bens de que necessitamos. Se eles fugirem dos seus empregos, todos nós pagaremos o preço”, alertou a consultora no documento
Segundo avançou o ECO, para reter esses funcionários alguns empregadores atribuíram prémios extraordinários e aumentaram os salários. Mas essas medidas podem já não ser suficientes. “Será necessário mais do que aumentos salariais para reduzir o número de trabalhadores insatisfeitos em situação de risco”, disse a BCG.