Última semana de julho foi marcada pelas altas temperaturas em toda a Europa, o que motivou cientistas espanhóis a atribuir o nome de Zoe ao fenómeno climático.
Depois das tempestades, os cientistas estão empenhados em imortalizar as ondas de calor, atribuindo-lhes um nome.
Este passo, dado pela primeira vez na história por uma equipa espanhola, dizem, é um esforço para alertar o público para as temperaturas extremas e os perigos que lhe estão associados. Em causa estão as temperaturas que se fizeram sentir em Sevilha entre 24 e 27 de julho (máximo de 44,4º C) , com a onda de calor a receber o nome de Zoe.
O nome é um esforço do proMETEO Sevilla Project, uma iniciativa do Centro de Resiliência da Fundação Adrienne Arsht-Rockefeller do Atlantic Council, um centro de investigação com sede em Washington e uma organização sem fins lucrativos.Em Espanha, Sevilha foi a cidade escolhida como local piloto do projeto, que visa sensibilizar o público para o calor extremo e defender os esforços para reduzir os perigos das ondas de calor.
Estas ondas de calor são definidas pela Agência Estatal de Meteorologia Espanhola (AEMET) como episódios de pelo menos três dias consecutivos, durante os quais um mínimo de 10% das estações meteorológicas registam temperaturas máximas acima do percentil 95 entre Julho e Agosto entre 1971 e 2000.