CIÊNCIA & SAÚDE

CINCO ESPÉCIES CONSEGUIRAM ESCAPAR AO DESTINO QUASE CERTO DA EXTINÇÃO

ZAP

Cegonha-de-madeira — As águas interiores estavam a ser desviadas e a quantidade de peixe caiu a pique, pondo em risco a sobrevivência das cegonhas. Um projeto em Everglades em 2000 também restaurou o curso natural de água e as cegonhas começaram a conseguir novamente caçar peixe, o que ajudou a que o animal escapasse à extinção.

Baleia-jubarte — Uma moratória na caça comercial às baleias em 1985 foi decisiva para a  sua recuperação. Apesar de ainda estarem sob bastante ameaça devido aos  ataques de barcos, os seus números dispararam para 135 mil.

Tartaruga-verde — Depois da aprovação do Ato das Espécies em Perigo, a espécie recuperou e  já foram vistas 13 mil tartarugas a criar ninhos no Refúgio Nacional de  Vida Selvagem de Archie Carr, na Flórida, que foi criado para proteger o  animal em 1989.

Urso-negro do Louisiana — A população do urso-negro do Louisiana recuperou nas últimas décadas com  a restauração do seu habitat que estava a ser progressivamente  destruído.

Jacaré americano —  Em 1967, a espécie foi considerada em risco e as agências federais  norte-americanos e grupos de conservação puserem em prática planos para a  proteção do jacaré americano. Desde então, o animal recuperou a um ritmo galopante e há quase cinco milhões de jacarés no sudeste dos Estados Unidos.

As alterações climáticas são uma ameaça existencial  para muitas espécies. Mas alguns animais são bastante resilientes e  estes cinco exemplos conseguiram triunfar e escapar a um destino de  extinção certa.