O escritor da Póvoa de Varzim será o “ilustre” mais recente no Panteão Nacional. O último havia sido Eusébio.
Os restos mortais de Eça de Queiroz serão trasladados para o Panteão Nacional, em Lisboa, a 27 de setembro.
A confirmação foi dada nesta sexta-feira, à agência Lusa, pelo deputado Pedro Delgado Alves, do grupo de trabalho criado pela Assembleia da República para definir a data e o programa da cerimónia.
A Assembleia da República aprovou por unanimidade, em janeiro de 2021, um projeto de resolução do PS para “conceder honras de Panteão Nacional aos restos mortais de José Maria Eça de Queiroz, em reconhecimento e homenagem pela obra literária ímpar e determinante na história da literatura portuguesa”.
Eça de Queiroz morreu em 16 de agosto de 1900 e foi sepultado em Lisboa. Em setembro de 1989, os seus restos mortais foram transportados do Cemitério do Alto de São João, na capital, para um jazigo de família, no cemitério de Santa Cruz do Douro, em Baião.
A resolução aprovada em 2021 surgiu em resposta a um repto lançado pela Fundação Eça de Queiroz, nos termos da lei que define e regula as honras de Panteão Nacional, destinadas a “homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao país, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade”.
Eça de Queiroz, nascido na Póvoa de Varzim, distrito do Porto, em 1845, foi autor de contos e romances, entre os quais “Os Maias”, que gerações de críticos e investigadores na área da literatura consideram o melhor romance realista português do século XIX.
A sua vasta obra inclui títulos como “O primo Basílio”, “A cidade e as serras”, “O crime do padre Amaro”, “A relíquia”, “A ilustre casa de Ramires” e “A tragédia da Rua das Flores”.
As outras figuras
O Panteão Nacional acolhe e homenageia diversas das pessoas mais importantes da História de Portugal.
Há figuras que, não estando lá sepultadas, têm direito a homenagem no local.
A maioria morreu há séculos e estava ligada aos Descobrimentos: Luís de Camões, Pedro Álvares Cabral, Infante D. Henrique, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, D. Nuno Álvares Pereira e Aristides Sousa Mendes.
Entre as personalidades sepultadas estão diversos nomes conhecidos da política: Manuel de Arriaga. Teófilo Braga, Sidónio Pais, Óscar Carmona e Humberto Delgado.
Os nomes da cultura são: Almeida Garrett, Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro, João de Deus, Amália Rodrigues e Sophia de Mello Breyner Andresen.
O último corpo sepultado no Panteão Nacional é o único de alguém ligado ao desporto: Eusébio da Silva Ferreira, trasladado em 2015.
ZAP // Lusa
Merecia melhor, nomeadamente em ficar sepultado na terra onde nasceu, no entanto, deve-se colocar a seguinte pergunta, o que é que o dr. Humberto Delgado, a dr.ª Sofia Tavares, e o dr. Aristides Abranches, estão a fazer no Panteão Nacional?
Até nisso é preciso cunhas…
Figueiredo, esses três não têm méritos para estarem no Panteão. Aliás o Humberto Delgado foi queimado em Espanha. Só uns ossitos vieram para o Panteão.
O filo-nazi HDelgado e o tontinho ASMendes estão lá como forma de caluniar o regime, o Estadista que transformou a Igreja de Santa Engrácia no Panteão Nacional.
Quem nasceu para lagartixa (ACosta ou MSoares) jamais chegará a jacaré (A.O.Salazar).