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O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, no Senado norte-americano
A Meta, uma empresa chegou a ser avaliada em 1 milhão de biliões de dólares, perdeu 70% do seu valor no ano passado.
A Meta, empresa-mãe do Facebook, Instagram e Whatsapp, anunciou um aumento dos custos com a segurança pessoal de Mark Zuckerberg, fundador e CEO da empresa, para 13 milhões de euros, numa altura em que milhares de funcionários estão a ser dispensados e decorre o “ano da eficiência“.
De acordo com o concelho de administração, o aumento de quase quatro milhões de euros é “apropriado e necessário devido às circunstâncias” e foi implementado “para responder a questões de segurança relacionadas com a segurança” de Zuckerberg “como consequência direta do seu cargo de fundador, chairman e CEO da Meta”.
Perante esta decisão, Zuckerberg está autorizado a utilizar o dinheiro para “seguranças adicionais, equipamento, serviços e melhorias residenciais”. Segundo o The Guardian, os custos relacionados com a segurança privada do CEO da meta foram revistos pela última vez em 2018, altura em que recebia pouco menos de 9,5 milhões de euros para este fim.
As informações públicas indicam que o salário de Mark Zuckerberg é de apenas um 1 dólar por ano, no entanto, o valor que recebe fruto dos lucros da Meta são exponencialmente mais elevados. Atualmente, o empresário ocupa o lugar de 16.ª pessoa mais rica do mundo, tendo recebido, em 2021, um prémio da empresa na ordem dos 27 milhões de dólares.
A Meta depara-se com um momento economicamente difícil. De acordo com os meios de comunicação, o orçamento da empresa para este ano ainda não está fechado, já que no horizonte se vislumbram mais despedimentos. No passado mês de dezembro, cerca de 11 mil funcionários foram dispensados, o equivalente a 13% da força de trabalho da empresa.
Em 2022, a Meta, uma empresa chegou a ser avaliada em 1 milhão de biliões de dólares, perdeu 70% do seu valor. Em junho do ano passado também reportou a primeira queda de lucros da sua existência.
