Membros do partido republicano já anunciaram que vão iniciar uma investigação ao atual presidente.
Um novo conjunto de documentos confidenciais com ligações a Joe Biden, e relativo ao período em que este foi vice-presidente dos Estados Unidos, foi encontrado por membros da sua equipa. A notícia surge dois dias depois de um primeiro lote de documentos ter sido descoberto num antigo escritório do atual chefe de Estado, no Biden Center, situado na Universidade da Pensilvânia.
De acordo com os meios de comunicação do país, os primeiros documentos incluíam informações dos serviços de informação norte-americanos sobre a Ucrânia, o Irão e o Reino Unido. Num primeiro momento, após a descoberta, o staff do atual presidente tratou de entregar a documentação oficial aos Arquivos Nacionais, tal como prevê a lei nestes casos.
O caso tem particular densidade política e mediática devido às semelhanças com o processo de que é alvo Donald Trump e que motivou buscas na residência na Flórida. No entanto, as duas situações apresentam diferenças claras. Se com Biden o titular dos documentos parecia desconhecer a sua posse e mostrou total disponibilidade (e até iniciativa) para a devolução, no caso de Trump as autoridades tiveram que forçar a entrega.
Apesar destas diferenças, os membros do partido Republicano já anunciaram que pretendem iniciar uma investigação para explorar o caso dos documentos de Biden. Esta intenção já foi, inclusive, exposta aos Arquivos Nacionais por James Comer, presidente da Comissão de Fiscalização da Câmara dos Representantes.
Numa reação ao primeiro conjunto de documentos encontrados, e em declarações aos jornalistas, Joe Biden mostrou-se “surpreendido”.